Uma revolta na melancolia?
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
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Uma revolta na melancolia?Cinco grupos de mulheres retratadas por Nikias Skapinakis antes do 25 de Abril de 1974Nikias SkapinakisRetratoMulheresMelancoliaRevolução de 1974UIDB/00417/2020 UIDP/00417/2020Avec la série Pour l’étude de la mélancolie au Portugal (1971-1974), Nikias Skapinakis tend un miroir aux élites intellectuelles qui peuvent alors s’y contempler d’un regard neuf. En répondant à « l’hypertrophie de notre autoconscience» qui nous rend « absents de notre propre réalité », le peintre anticipe l’oeuvre Le labyrinthe de la saudade (1978). Ainsi, plutôt que d’accompagner les comportements et les actions révolutionnaires de mai 68 en France, adaptés au climat du « printemps marceliste » au Portugal, où l’espoir a vite laissé place à l’ennui, nous observons une génération de femmes incapables d’affronter et d’assumer leur propre sens d’accomplissement et leur destin. À travers les lectures d’Eduardo Lourenço sur le manque de réalité qui marque les réflexions du peuple portugais sur lui-même, cet article revisite ces images à la lumière du nouveau rôle féminin dans le nouvel espace de l’intellectualité portugaise qui s’est ouvert au Portugal entre mai 68 et la Révolution des OEuillets, en 1974. Com a série Para o estudo da Melancolia em Portugal (1971-1974), Nikias Skapinakis oferece-nos um daqueles espelhos em que as elites intelectuais se podem rever de um só golpe de vista e em corpo inteiro. Expondo a “hipertrofia da nossa autoconsciência” que nos torna “ausentes da nossa própria realidade”, o pintor antecipa o fundamental livro O Labirinto da Saudade (1978). Mais do que acompanhar atitudes e atividades revolucionárias do Maio de 68 em França ajustadas ao clima da Primavera Marcelista, onde a esperança rapidamente cedeu lugar ao tédio, vemos uma geração de mulheres incapaz de enfrentar e assumir o seu próprio sentido e destino. A partir das teses de Eduardo Lourenço a respeito do défice de realidade que pauta os discursos dos portugueses sobre eles próprios, o presente artigo relê estas imagens à luz do papel do feminino no novo espaço da intelectualidade portuguesa que se abriu em Portugal entre o Maio de 68 e a Revolução dos Cravos de 1974.Instituto de História da Arte (IHA)RUNMarques, Bruno2021-10-06T23:21:47Z20202020-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article14application/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/125703por2260-2534PURE: 34074177info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-05-22T17:56:31Zoai:run.unl.pt:10362/125703Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-05-22T17:56:31Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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