Quod non est in actis, non est in mundo: mecanismos de disciplina interna e externa no Auditório Eclesiástico de Coimbra

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gouveia, Jaime Ricardo
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/36588
https://doi.org/10.14195/1645-2259_9_7
Resumo: Pretende-se com este estudo analisar um dos dispositivos de vigilância e disciplinamento social existentes no mundo moderno, praticamente inexplorado até à data: os tribunais eclesiásticos, vulgarmente designados por Auditórios. Focado concretamente no de Coimbra, este artigo procura, em primeiro lugar, avaliar a produção historiográica neste domínio. De seguida, apurar algumas dinâmicas internas deste tribunal, com o ito de explicitar o seu modo de funcionamento. Finalmente, abordar detalhadamente um dos mecanismos destinados a expurgar o Juízo Eclesiástico de actos de corrupção e ilegalidade, as devassas, nomeadamente aquela que foi ordenada, em 1741, por D. Miguel da Anunciação.
id RCAP_3715252f9fade644119851e6cdc472a5
oai_identifier_str oai:estudogeral.uc.pt:10316/36588
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Quod non est in actis, non est in mundo: mecanismos de disciplina interna e externa no Auditório Eclesiástico de CoimbraHistória da IgrejaDiocese de CoimbraJustiça EclesiásticaAuditório EclesiásticoD. Miguel da AnunciaçãoPretende-se com este estudo analisar um dos dispositivos de vigilância e disciplinamento social existentes no mundo moderno, praticamente inexplorado até à data: os tribunais eclesiásticos, vulgarmente designados por Auditórios. Focado concretamente no de Coimbra, este artigo procura, em primeiro lugar, avaliar a produção historiográica neste domínio. De seguida, apurar algumas dinâmicas internas deste tribunal, com o ito de explicitar o seu modo de funcionamento. Finalmente, abordar detalhadamente um dos mecanismos destinados a expurgar o Juízo Eclesiástico de actos de corrupção e ilegalidade, as devassas, nomeadamente aquela que foi ordenada, em 1741, por D. Miguel da Anunciação.This paper envisages the analysis of a tool of social monitoring and discipline of the modern world, virtually disregarded until now: the ecclesiastical courts, commonly called Auditorio. Essentially focusing on the ecclesiastical court of Coimbra, this paper seeks primarily to assess historiographic developments in this area. This is followed by an assessment of the internal dynamics of this court, in view of understanding its modus operandi. Finally, it scrutinises one of the mechanisms used to purge the ecclesiastical justice of all corruptive and illegal behaviour, the devassas (investigation), namely the one commisssioned in 1741 by D. Miguel da Anunciação.Centro de História da Sociedade e da Cultura / Imprensa da Universidade de Coimbra2009info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://hdl.handle.net/10316/36588http://hdl.handle.net/10316/36588https://doi.org/10.14195/1645-2259_9_7por1645-2259Gouveia, Jaime Ricardoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2020-11-06T17:00:16Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/36588Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:52:26.441898Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Quod non est in actis, non est in mundo: mecanismos de disciplina interna e externa no Auditório Eclesiástico de Coimbra
title Quod non est in actis, non est in mundo: mecanismos de disciplina interna e externa no Auditório Eclesiástico de Coimbra
spellingShingle Quod non est in actis, non est in mundo: mecanismos de disciplina interna e externa no Auditório Eclesiástico de Coimbra
Gouveia, Jaime Ricardo
História da Igreja
Diocese de Coimbra
Justiça Eclesiástica
Auditório Eclesiástico
D. Miguel da Anunciação
title_short Quod non est in actis, non est in mundo: mecanismos de disciplina interna e externa no Auditório Eclesiástico de Coimbra
title_full Quod non est in actis, non est in mundo: mecanismos de disciplina interna e externa no Auditório Eclesiástico de Coimbra
title_fullStr Quod non est in actis, non est in mundo: mecanismos de disciplina interna e externa no Auditório Eclesiástico de Coimbra
title_full_unstemmed Quod non est in actis, non est in mundo: mecanismos de disciplina interna e externa no Auditório Eclesiástico de Coimbra
title_sort Quod non est in actis, non est in mundo: mecanismos de disciplina interna e externa no Auditório Eclesiástico de Coimbra
author Gouveia, Jaime Ricardo
author_facet Gouveia, Jaime Ricardo
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Gouveia, Jaime Ricardo
dc.subject.por.fl_str_mv História da Igreja
Diocese de Coimbra
Justiça Eclesiástica
Auditório Eclesiástico
D. Miguel da Anunciação
topic História da Igreja
Diocese de Coimbra
Justiça Eclesiástica
Auditório Eclesiástico
D. Miguel da Anunciação
description Pretende-se com este estudo analisar um dos dispositivos de vigilância e disciplinamento social existentes no mundo moderno, praticamente inexplorado até à data: os tribunais eclesiásticos, vulgarmente designados por Auditórios. Focado concretamente no de Coimbra, este artigo procura, em primeiro lugar, avaliar a produção historiográica neste domínio. De seguida, apurar algumas dinâmicas internas deste tribunal, com o ito de explicitar o seu modo de funcionamento. Finalmente, abordar detalhadamente um dos mecanismos destinados a expurgar o Juízo Eclesiástico de actos de corrupção e ilegalidade, as devassas, nomeadamente aquela que foi ordenada, em 1741, por D. Miguel da Anunciação.
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10316/36588
http://hdl.handle.net/10316/36588
https://doi.org/10.14195/1645-2259_9_7
url http://hdl.handle.net/10316/36588
https://doi.org/10.14195/1645-2259_9_7
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 1645-2259
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Centro de História da Sociedade e da Cultura / Imprensa da Universidade de Coimbra
publisher.none.fl_str_mv Centro de História da Sociedade e da Cultura / Imprensa da Universidade de Coimbra
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799133812102266880