A Sindicalização em Portugal: a sua medida, a sua distribuição e os seus determinantes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Stoleroff, Alan
Data de Publicação: 1993
Outros Autores: Naumann, Reinhard
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/1036
Resumo: Constatando a prévia falta de uma base de dados fidedigna sobre a sindicalização e o consequente desconhecimento da evolução da densidade sindical em Portugal, apresenta-se, primeiro, uma análise crítica de algumas fontes e estudos sobre o assunto e, a seguir, um trabalho novo para calcular os números de sindicalizados, as taxas sectoriais e global da sindicalização e a sua distribuição sectorial e organizacional relativamente ao período 1988-1990. Privilegia-se o "número de inscritos nos cadernos eleitorais dos sindicatos" como indicador na base da qual se deve calcular a sindicalização. Apresenta-se, para os diversos ramos e sectores, quatro tipos de cálculo: taxas mínimas e máximas da sindicalização em função da utilização quer dos Quadros de Pessoal, quer do Inquérito ao Emprego como fonte para determinar o número de trabalhadores por conta de outrem. O total de sindicalizados situa-se entre um mínimo de 881.900 e um máximo de 1.041.500 para o período em causa e uma taxa de sindicalização global de entre 34% e 41 % em função dos Quadros de Pessoal e entre 27% e 32% em função do Inquérito ao Emprego. Dos trabalhadores sindicalizados em Portugal calculamos que 71 % são associados em organizações filiadas na, ou afectas à, CGTP-MSU, 23% em sindicatos da UGT e 6% pertencem a sindicatos independentes. Finalmente, faz-se uma análise crítica das taxas de sindicalização sectoriais calculadas conforme as duas fontes de dados sobre os trabalhadores por conta de outrem.
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Apresenta-se, para os diversos ramos e sectores, quatro tipos de cálculo: taxas mínimas e máximas da sindicalização em função da utilização quer dos Quadros de Pessoal, quer do Inquérito ao Emprego como fonte para determinar o número de trabalhadores por conta de outrem. O total de sindicalizados situa-se entre um mínimo de 881.900 e um máximo de 1.041.500 para o período em causa e uma taxa de sindicalização global de entre 34% e 41 % em função dos Quadros de Pessoal e entre 27% e 32% em função do Inquérito ao Emprego. Dos trabalhadores sindicalizados em Portugal calculamos que 71 % são associados em organizações filiadas na, ou afectas à, CGTP-MSU, 23% em sindicatos da UGT e 6% pertencem a sindicatos independentes. Finalmente, faz-se uma análise crítica das taxas de sindicalização sectoriais calculadas conforme as duas fontes de dados sobre os trabalhadores por conta de outrem.Noting the lack of a reliable data base on unionization, and the resulting ignorance regarding unionization trends in Portugal, the authors critically analyze some sources and studies on this matter and, subsequently, present their own calculations of the number of union members, sectoral and general unionization rates and their sectoral and organizational distribution for the period 1988-1990. The unions" "voter registration lists" are considered the most accurate indicator for estimating unionization and its rates. For each of the different branches and sectors, the authors present calculations of minimum and maximum unionization according to whether the "Personnel Lists" or the "National Employment Survey" is used as the data base for the determination of the number of wage and salaried workers. For the period in question, the total number of Union members ranged from a minimum of 881.900 and a maximum of 1.041.500 and a global unionization rate of between 34% and 41 % according to the "Personnel Lists" and the between 27% and 32% according to the "National Employment Survey". 71 % of unionized workers belong to unions affiliated to or allied with the CGTP, 23% to unions of the UGT and 6% to independent unions. The article concludes with a critical analysis of sectorial rates of unionization, calculated according to the two data sources on waged workers.Constatant l"absence d"une base de données credible sur la syndicalisation et le manque de connaissances sur les tendances réelles d"évolution de la densité syndicale au Portugal, les auteurs présentent une analyse critique de quelques sources et des études existantes, suivie par un nouveau calcul des effectifs syndicaux, des taux sectoriels et généraux de la syndicalisation, et sa distribution sectorielle et organisationelle au cours de la période 1988-1990. Le calcul se base, en premier lieu, sur "le nombre des inscrits dans les carnets électoraux des syndicats". Les auteurs présentent, ensuite, selon les branches et les secteurs, quatre types de calcul: les taux minimaux et maximaux de la syndicalisation en fonction de l"utilisation des "Cadres de Personnel" d"une part, de l""Enquête à l"Emploi" comme source du nombre des salariés, d"autre part. Le total de syndicalisés se situe entre un minimum de 881.900 et un maximum de 1.041.500 pour la période en question, avec un taux de syndicalisation global de 34% à 41 % en fonction des "Cadres de Personnel" et un taux de 27% à 32% en fonction de l""Enquête à l"Emploi". Des travailleurs syndicalisés au Portugal, les auteurs calculent que 71 % sont inscrits dans les organisations filiées à la CGTP-MSU, 23% dans les syndicats de la UGT et que 6% appartiennent aux syndicats indépendants. Finalement, les auteurs font une analyse critique des résultats.Constatando la falta previa de una base de datos fiel sobre la sindicalización y como consecuencia el desconocimiento de la evolución de la densidad sindical en Portugal, se presenta, primero, un análisis crítico de algunas fuentes y estudios sobre este asunto y, a seguir, un trabajo nuevo para calcular los números de sindicalizados, las tasas sectoriales y global de la sindicalización y su distribución sectorial y organizativa relativa relativas al periodo 1988-1990. Se hace énfasis en el «número de inscritos en los cuadernos electorales de los sindicatos» como indicador en el que basarse para calcular la sindicalización. Se presentan, para los diversos ramos y sectores, cuatro tipos de cálculo: tasas mínimas y máximas de la sindicalización en función de la utilización ya sea de los Cuadros de personal, ya sea de la Encuesta al Empleo, como fuente para determinar el número de trabajadores por cuenta de otro. El total de sindicalizados se sitúa entre un mínimo de 881.900 y un máximo de 1.041.500 para el período en causa y una tasa de sindicalización global de entre 34 % y 41 % en función de los Cuadros de Personal y entre el 27 % y el 32 % en función de la Encuesta al Empleo. De los trabajadores sindicalizados en Portugal calculamos que el 71 % están asociados en organizaciones afiliadas ó afectas a la CGTP-MSU, 23 % en sindicatos independientes. Finalmente, se hace un análisis crítico de las tasas de sindicalización sectoriales calculadas según las dos fuentes de datos sobre los trabajadores por cuenta de otro.CIES-ISCTE / CELTA2008-12-22T17:02:13Z1993-09-01T00:00:00Z1993-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10071/1036por0873-6529Stoleroff, AlanNaumann, Reinhardinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:48:09Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/1036Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:23:27.348766Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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