Levantamento do fundo paroquial da freguesia de São Gião, concelho de Oliveira do Hospital

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Serra, Paulo Jorge Galvão
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/3389
Resumo: O objectivo principal deste presente estudo é dar a conhecer a evolução dos registos de nascimento, casamento e óbito desde que há notícia dos assentos que provam esses atos. Desde sempre, se pensou que o responsável pelo início da elaboração dos registos teria sido o Concílio de Trento. A verdade, é que para o nosso país não foi assim. O principal responsável pelo lançamento dessa semente foi o rei D. Afonso IV que, em 1352, manda redigir uma carta circular, tornando obrigatório que, na igreja paroquial de cada freguesia do reino, existisse um livro para registar casamentos. Da eficácia e aplicação desta carta nada se sabe, mas conhecem-se livros datados de 1510, onde aparecem registados nascimentos, casamentos e óbitos. Vários anos após a publicação desta carta, surgem-nos as constituições sinodais dos vários bispados de Portugal, que contêm normas para a elaboração dos referidos assentos. Estas normas, com algumas outras emanadas do Concílio de Trento, permitiram lavrar os assentos de nascimento, casamento e óbito até ao Código do Registo Civil de 1911. Por fim, na sequência do projeto inicial, e com os dados disponíveis, tentaram-se encontrar algumas causas para a elevada mortalidade do século XIX, na freguesia de São Gião, concelho de Oliveira do Hospital, distrito de Coimbra.
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