Isolamento de base e aplicações a edifícios de alvenaria
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1822/42955 |
Resumo: | [Excerto] Os sismos têm causado danos severos em edifícios de alvenaria, tais como por exemplo os sismos recentes na Nova Zelândia (2010/2011), em Itália (2012) e no Nepal (2015). É reconhecido que, em geral, os edifícios antigos de alvenaria apresentam elevada vulnerabilidade sísmica. Esta vulnerabilidade sísmica está associada a fatores tais como a baixa resistência da alvenaria para resistir a esforços de tração causados pelas forças horizontais de inercia, a ausência de diafragmas horizontais com rigidez suficiente para transferir eficazmente as forças de inércia entre as paredes, e a ligação ineficaz entre paredes ortogonais e entre as paredes e os pavimentos. Neste sentido, várias técnicas de reforço têm sido propostas e aplicadas em edifícios antigos de alvenaria, tais como as técnicas tradicionais de reforço através da aplicação de tirantes metálicos em paredes e cunhais. Nas últimas décadas têm sido propostas outras técnicas baseadas na aplicação de dispositivos para reduzir a vulnerabilidade sísmica dos edifícios. Estes dispositivos podem ser classificados em três grupos principais: (a) Passivos, que não requerem o fornecimento de energia; (b) Semi-ativos, que requerem o fornecimento de energia, mas não necessitam de monitorização da estrutura, (c) Ativos, que requerem o fornecimento de energia e a monitorização da estrutura. Os dispositivos passivos podem ser classificados em: (a) Isoladores de base; (b) Dissipadores de energia; (c) Dispositivos de ligação rígida. Esta comunicação apresenta uma breve descrição dos princípios dos isoladores de base, destacando a sua aplicação em edifícios antigos de alvenaria. (...) |
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