O amor a Deus num filósofo “ateu”

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Maria Luísa Ribeiro
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.34632/didaskalia.2008.1894
Resumo: This article analyses certain lines of thinking of St. Augustine and Spinoza, philosophers who, though their point of departure is the same desire to reach God, diverge profoundly in their interests, the themes treated and in the objectives they set themselves in their philosophical work. They do, however, come together in the value they attach to the inquietude that inhabits every man – the unquiet heart of Augustine and the conatus of Spinoza. The anthropological thinking of each of these philosophers has as a consequence a given conception of divinity. In confronting the divergences between the personal God of Augustine and the God/Nature of Spinoza, certain problems arise as to the religiosity of the latter, as well as the pertinence of his designation as an atheist philosopher.
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spelling O amor a Deus num filósofo “ateu”This article analyses certain lines of thinking of St. Augustine and Spinoza, philosophers who, though their point of departure is the same desire to reach God, diverge profoundly in their interests, the themes treated and in the objectives they set themselves in their philosophical work. They do, however, come together in the value they attach to the inquietude that inhabits every man – the unquiet heart of Augustine and the conatus of Spinoza. The anthropological thinking of each of these philosophers has as a consequence a given conception of divinity. In confronting the divergences between the personal God of Augustine and the God/Nature of Spinoza, certain problems arise as to the religiosity of the latter, as well as the pertinence of his designation as an atheist philosopher.Partindo de um mesmo desejo de alcançar Deus analisam-se alguns traços do pensamento de St. Agostinho e de Espinosa, filósofos que divergem profundamente nos seus interesses, nos temas abordados, nos objectivos que se propõem ao fazer filosofia. Aproximam-se, no entanto, na valorização da inquietude que habita cada homem – o coração inquieto de Agostinho e o “conatus” espinosano. O pensamento antropológico de cada um dos filósofos tem como consequência uma dada concepção de divindade. Confrontadas as divergências entre o Deus pessoal de Agostinho e o Deus/Natureza de Espinosa, levantam-se alguns problemas quanto à religiosidade deste último, bem como à pertinência da sua designação como filósofo ateu.Universidade Católica Portuguesa2008-06-01T00:00:00Zjournal articleinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://doi.org/10.34632/didaskalia.2008.1894oai:ojs.revistas.ucp.pt:article/1894Didaskalia; Vol 38 No 2 (2008): O conhecimento de Deus: homenagem a Henrique de Noronha Galvão; 439-454Didaskalia; v. 38 n. 2 (2008): O conhecimento de Deus: homenagem a Henrique de Noronha Galvão; 439-4540253-167410.34632/didaskalia.2008.38.2reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://revistas.ucp.pt/index.php/didaskalia/article/view/1894https://doi.org/10.34632/didaskalia.2008.1894https://revistas.ucp.pt/index.php/didaskalia/article/view/1894/1813Direitos de Autor (c) 2008 Maria Luísa Ribeiro Ferreirahttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessFerreira, Maria Luísa Ribeiro2022-09-26T10:57:36Zoai:ojs.revistas.ucp.pt:article/1894Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:06:50.270096Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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