A evolução na mortalidade da população idosa portuguesa, por sexos e por causas de morte: identificação de aglomerados espácio-temporais por NUTSIII

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lagarto, Sandra
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Nunes, Carla, Gomes, Dulce, Mendes, Maria Filomena
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/8888
Resumo: Existem indícios de que a população portuguesa está a envelhecer de forma desigual. Considerando este facto, pretende-se identificar padrões de mortalidade e variações regionais entre a população idosa portuguesa (65 ou mais anos). Para tal, irá estudar-se a distribuição espácio-temporal das taxas de mortalidade, por causa de morte e por NUTIII, no território continental português. A caracterização dessa distribuição é essencial para perceber as dinâmicas e tendências evolutivas, no que se refere à mortalidade dos mais velhos, tornando-se ainda mais relevante numa população envelhecida.O presente estudo analisa as taxas de mortalidade da população idosa portuguesa, entre 1992 e 2006, atribuídas a neoplasias, doenças endócrinas, doenças do sistema circulatório, doenças do sistema respiratório e doenças do sistema digestivo. A partir de uma análise feita de forma análoga e independente, por causa de morte, para os diferentes grupos etários e por sexo, são identificados aglomerados espácio-temporais homogéneos, estatisticamente significativos, que traduzem a ocorrência simultânea, em diferentes regiões, de elevadas taxas de mortalidade. Em termos metodológicos, aplica-se o Spatial Scan Statistics, para a identificação dos aglomerados espácio-temporais. Estas técnicas têm já uma longa tradição em Epidemiologia Espacial, reconhecendo- se, nomeadamente, as vantagens da sua aplicação no reforço do conhecimento, em Saúde Pública.
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