Guerras civis e outras formas de ação política em África desde o final da guerra fria
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/4852 |
Resumo: | A concretização de uma agenda política pode ser tentada de uma forma violenta ou não. A forma violenta mais recorrente são as guerras civis, em que grupos armados desafiam o Governo de um Estado. A forma não-violenta mais recorrente é a formação de partidos para concorrer a eleições. Entre estes dois extremos existem várias outras formas de ação política que podem ser realizadas por grupos não-estatais ou pelo próprio Estado na persecução de uma agenda política, por vezes com contornos violentos mas aquém de uma guerra civil. Este artigo traça um perfil deste espectro de ação política em África desde o final da Guerra Fria, identificando: que as guerras civis continuam a ser o principal desafio securitário em África; que a vaga de democratização que ocorre entre 1990 e 1995 foi essencialmente top-down, sem significativa pressão da sociedade civil; e que existe a emergência de outras formas de ação política não armada, em particular as demonstrações e motins, pela democratização ou com reivindicações clientelares, mas também conflitos comunitários que não têm o envolvimento direto do Estado. |
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