As políticas de proteção no desemprego em Portugal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.7458/SPP2012701214 |
Resumo: | Neste artigo analisamos diacronicamente as políticas públicas de proteção do risco de desemprego em Portugal, procurando compreender quem são os desempregados protegidos e com que intensidade ocorre essa proteção. Argumentamos que pese embora Portugal, nas últimas décadas, tenha apresentado rácios de proteção no desemprego elevados, os mecanismos de proteção não só se têm revelado incapazes de se adaptar às transformações aceleradas que têm ocorrido no mercado de trabalho, deixando uma proporção crescente de desempregados desprotegidos, como se assiste a uma diminuição significativa dos valores e duração das prestações — o que não deixará de gerar “armadilhas de pobreza” entre os desempregados. |
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As políticas de proteção no desemprego em PortugalLas políticas de protección durante el desempleo en PortugalLes politiques de protection des chômeurs au PortugalAs políticas de proteção no desemprego em PortugalArtigosNeste artigo analisamos diacronicamente as políticas públicas de proteção do risco de desemprego em Portugal, procurando compreender quem são os desempregados protegidos e com que intensidade ocorre essa proteção. Argumentamos que pese embora Portugal, nas últimas décadas, tenha apresentado rácios de proteção no desemprego elevados, os mecanismos de proteção não só se têm revelado incapazes de se adaptar às transformações aceleradas que têm ocorrido no mercado de trabalho, deixando uma proporção crescente de desempregados desprotegidos, como se assiste a uma diminuição significativa dos valores e duração das prestações — o que não deixará de gerar “armadilhas de pobreza” entre os desempregados.In this article we analyse diachronically Portugal’s pattern of unemployment protection, focusing on a description of who are the unemployed covered by social policies and the intensity of this coverage. We argue that though Portugal has presented generous ratios of protection in the last decades, mechanisms of social protection have been unable to adapt themselves to the rapid transformations that have taken place in the labour market, leaving a significant share of unemployed with no protection. Moreover, a new pattern where both the amount of subsidies and their length is diminishing might be emerging, generating “poverty traps” amongst the unemployed.En éste artículo analizamos diacrónicamente las políticas públicas de protección del riesgo de desempleo en Portugal, procurando comprender quienes son los desempleados protegidos y con que intensidad ocurre esa protección. Argumentamos que a pesar de que Portugal, en las últimas décadas, ha presentado niveles de protección en el desempleo elevados, los mecanismos de protección no sólo se han revelado incapaces de adaptarse a las transformaciones aceleradas que han ocurrido en el mercado de trabajo, dejando una proporción creciente de desempleados desprotegidos, así como hay una disminución significativa de los valores y duración de las prestaciones – lo que no dejará de generar “trampas de pobreza” entre los desempleados.Cet article présente une analyse diachronique des politiques publiques de protection contre le risque de chômage au Portugal, afin de comprendre qui sont les chômeurs protégés et l’intensité avec laquelle cette protection est appliquée. Malgré les niveaux élevés observés au Portugal au cours des dernières décennies en matière de protection des chômeurs, non seulement les mécanismes de protection se sont avérés incapables de s’adapter aux transformations accélérées du marché du travail, en laissant sans protection un nombre croissant de chômeurs, mais on assiste aussi à une baisse significative des montants et de la durée des prestations — ce qui ne manquera pas d’enfermer les chômeurs dans le “piège de la pauvreté”.Mundos Sociais, CIES-IUL, Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL)2013-01-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.7458/SPP2012701214por2182-79070873-6529Silva, Pedro Adão ePereira, Mariana Trigoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-28T12:16:23Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/1214Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:46:25.494329Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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