Eletroforese das proteínas plasmáticas em Strix aluco (Coruja-do-mato)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sargo, Roberto Filipe Joaquim Sargo
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/8342
Resumo: A eletroforese de proteínas plasmáticas é um fator chave na prática clínica médico-veterinária dos Centros de Recuperação de Animais Selvagens. Naqueles animais onde a história clínica raramente está disponível, o uso desta técnica é um excelente auxílio para a diferenciação entre processos inflamatórios agudos e crónicos. Embora existam vários métodos de eletroforese de proteínas plasmáticas, a eletroforese capilar de zona oferece uma melhor resolução para a interpretação do proteinograma do que as técnicas baseadas em gel. A Coruja-do-mato (Strix aluco) é uma ave de rapina noturna comum em toda a Europa. Esta é uma das espécies mais comummente admitida em centros de recuperação de animais selvagem. O objetivo principal deste trabalho é a definição de valores de referência para as diferentes frações das proteínas plasmáticas, por eletroforese capilar, nesta espécie. Amostras de sangue heparinizadas foram colhidas de 46 Corujas-do-mato saudáveis admitidas no Centro de Recuperação de Animais Selvagens do Hospital Veterinário da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, entre janeiro de 2015 e julho de 2017, e analisadas por eletroforese capilar de zona, de forma a obter intervalos de referência para as proteínas plasmáticas, desta espécie em Portugal. Este estudo seguiu as diretrizes da Sociedade Americana de Patologia Clínica Veterinária para a determinação de intervalos de referência, em animais. Métodos de estatística robusta foram utilizados para calcular intervalos de referência para as proteínas totais (2,8-4,3 g/dl), albumina (1,2-2,4 g/dl), α2-globulinas (0,1-1,2 g/dl), β-globulinas (0,1-1,4), γ-globulinas (0-0,6 g/dl) e rácio A/G (0,6-1,9). O intervalo de referência para a fração das α1-globulinas (0-0,5 g/dl) foi calculado por métodos não paramétricos. Uma diferença estaticamente significativa foi encontrada entre os resultados de machos e fêmeas na fração das α1-globulinas. A idade também influenciou o intervalo de referência para a fração γ-globulinas, sendo significativamente diferente entre ninhadas e filhotes ou adultos. Os intervalos de referência obtidos neste estudo foram comparados com os existentes na literatura, para a mesma espécie e podem ser utilizados como guia na avaliação do estado de saúde de Corujas-do-mato selvagens, admitidas em centros de recuperação de animais selvagens, em Portugal.
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