Obstipação induzida pelos opióides em doentes oncológicos adultos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias, Daniela da Silva Paiva
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Santos, Juliana Maria Silva, Raposo, Carina de Sousa, Batalha, Luís Manuel da Cunha, Ribeiro, Ana Leonor, Ferreira, Ana Cristina da Silva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://web.esenfc.pt/?url=WteLTbJM
Resumo: Os opióides são o gold-standard para o tratamento da dor oncológica, mas alguns dos seus efeitos adversos podem comprometer o seu potencial terapêutico, como é o caso da obstipação. Esta alteração do padrão de eliminação caracteriza-se por uma redução dos movimentos intestinais, aumento do esforço nos movimentos intestinais, sensação de evacuação retal incompleta ou consistência dura das fezes. A sua prevenção e tratamento requerem uma rigorosa avaliação dos doentes em risco e um completo entendimento da sua etiologia. esta avaliação carece de uma colheita de dados sobre a história clínica do doente, com foco no nível de atividade física, hábitos alimentares, capacidade de mastigação e deglutição, problemas médicos subjacentes e mudanças nos hábitos intestinais e características das fezes. Requer igualmente um exame físico da cavidade oral, região abdominal e anorretal. Perante um quadro de obstipação induzida pelos opióides (OIO), são implementadas medidas de âmbito farmacológico (com efeito laxante, e/ou inibidores dos receptores opióides intestinais, sem perda de eficácia analgésica, e rotação de opióides) e não farmacológico, como medidas de higiene alimentar, educação intestinal e massagem abdominal. Neste artigo pretende-se fazer um enquadramento teórico sobre a OIO e apresentar medidas de prevenção e tratamento que visem a melhoria dos cuidados prestados e consequentemente melhorem a qualidade de vida de quem cuidamos.
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