Recuperação autonómica de ligações em redes virtuais

• Autor(a) principal: Carapeto, Tiago André Marques Cristina
• Data de Publicação: 2009
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/2171
• topic: Engenharia electrónica; Redes de telecomunicações; Redes virtuais; Gestão de redes; Sistemas distribuídos

Com a explosão no número de entidades de rede interligadas e diversidade de serviços fornecidos, verificou-se um grande crescimento das redes de comunicação, levantando problemas a nível de controlo de forma eficaz, por parte dos organismos de gestão de redes. Para combater este problema, possibilitando um crescimento ainda maior e satisfazendo o nível de qualidade de serviço exigido, é necessário uma evolução dos métodos de gestão e controlo da rede. Uma das soluções apresentadas visa a redução do processo de gestão centralizado e da própria interacção humana trazendo a inteligência para os elementos de rede possibilitando uma gestão distribuída e autonómica. A dissertação apresentada encontra-se inserida no âmbito da gestão autonómica de redes aplicada à recuperação de falhas em redes virtuais como consequência de falhas em ligações físicas. Para este efeito foram desenvolvidos dois algoritmos diferentes tendo em vista a comparação de duas perspectivas diferentes, a perspectiva centralizada e a distribuída. Para a implementação e teste de toda a arquitectura, recorreu-se ao simulador de redes NS-2 onde, para além de todo o código necessário ao desenvolvimento dos dois algoritmos, foram criados vários cenários possibilitando a avaliação da influência de certos parâmetros em ambos os algoritmos assim como possibilitando a comparação dos algoritmos entre si. Os resultados mostram que o algoritmo distribuído tal como foi implementado, é capaz de recuperar praticamente todas as falhas em ligações virtuais, passíveis de serem recuperadas. Apesar de atingir uma eficiência semelhante à do algoritmo centralizado, demora mais tempo e troca mais mensagens. No entanto estes resultados não têm em consideração o tempo e recursos gastos em processamento, o que ajuda a proporcionar melhores tempos ao algoritmo centralizado.