Competências adquiridas/mobilizadas ao longo da vida por via de processos de aprendizagem não formal e informal: Estudo aplicado aos/às Oficiais Superiores do Exército Português

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Casinha, Alexandre Manuel Roque
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/30475
Resumo: Partindo da constatação de que não existem, ao nível das Forças Armadas, estudos empíricos sobre competências que extravasem o domínio dos contextos militares (tanto espacial como cronologicamente), o presente estudo procurou, precisamente, através de uma estratégia de investigação qualitativa hipotético-indutiva fenomenológica, compreender qual a importância das competências mobilizadas ao longo da vida, por via de processos de aprendizagem não formais e informais, para a realidade específica dos Oficiais Superiores das Armas Combatentes do Exército Português. Compreendeu-se, pois, que as competências, sendo um elemento inerente à ação humana que visa o sucesso da adaptação aos vários contextos da vida, no plano das realidades concretas, não conhecem fronteiras que as obriguem a delimitar-se, nem a um contexto exclusivo, nem a uma única fase da vida, nem sequer entre si mesmas, nos vários rótulos que, por motivos de ordem teórica e/ou funcional, lhe são atribuídos. Por isso, surge como recomendação para o Exército, tanto para as atividades de formação propriamente ditas, tanto para as restantes atividades, a adoção de políticas de conceção, execução e avaliação que incorporem a lógica que subjaz aos adquiridos experienciais, e em particular, a partilha de saberes práticos, muitas das vezes, só adquiridos através do exercício das competências que se desenvolvem no âmbito da experiência pessoal vivida fora dos bancos de escola –situados ao nível da noção contingencial de si mesmo, do mundo, e dos outros. Nesta perspetiva, e no âmbito do entendimento que propomos para as políticas de desenvolvimento de competências, parece-nos que será produtivo que se procure conciliar os desígnios pessoais com os desígnios laborais.
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