Funcionamento familiar, regulação emocional e assertividade na adolescência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Medeiros, Raquel Carvalho
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/10875
Resumo: O funcionamento familiar assume um papel dicotómico, protetor ou de risco, para o desenvolvimento emocional saudável do indivíduo. Este estudo visa analisar a relação entre o funcionamento familiar e a regulação emocional na adolescência. A amostra é constituída por 625 adolescentes de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 15 e os 20 anos. Usou-se o Systemic Clinical Outcome Routine Evaluation (SCORE-15) e a Escala de Dificuldades na Regulação Emocional (DERS) como instrumentos de avaliação. Os resultados indicam que os adolescentes que frequentam o ensino profissional e o sexo masculino é quem perceciona pior comunicação na família e maiores dificuldades familiares, e, genericamente, o sexo masculino perceciona maiores dificuldades na regulação emocional. Relativamente à relação entre o funcionamento familiar e a regulação emocional, verificou-se que os recursos familiares associam-se positivamente com as estratégias, a não-aceitação, os impulsos, os objetivos e a clareza e negativamente com a consciência; a comunicação na família associa-se positivamente com as estratégias, a não-aceitação, os impulsos, objetivos e a clareza e negativamente com a consciência e, por fim, as dificuldades familiares associam-se positivamente com as estratégias e negativamente com a consciência. Os resultados sugerem um efeito preditor do funcionamento familiar na regulação emocional. Parece, pois, necessário trabalhar com as famílias e adolescentes, com o objetivo de incrementar competências, e deste modo melhorar a sua regulação emocional. Este estudo assume relevância, pelas potenciais implicações para a intervenção com adolescentes e suas famílias.
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