Satisfação com a Especialidade entre os Internos da Formação Específica em Portugal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Maria João
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Laíns, Inês, Brochado, Bruno, Oliveira-Santos, Manuel, Pinto Teixeira, Pedro, Brandão, Mariana, Cerqueira, Rui João, Castro-Ferreira, Ricardo, Bernardes, Carlos, Nobre Menezes, Miguel, Soares Baptista, Bernardo, Ladeiras-Lopes, Ricardo, Cruz Rei, Mariana, Pires da Rosa, Gilberto, Martins, José Luis Costa Sena, Mendonça Sanches, Maria, Ferreira-Pinto, Manuel J., Rato, Margarida, Costa e Silva, Miguel, Policiano, Catarina, Beato, João, Barbosa-Breda, João, Pimentel Torres, João, Leal, Inês, Aguiar Rosa, Sílvia, Carvalho Ribeiro, Bárbara, Rego Costa, Francisco, Palmela, Carolina, Cúrdia Gonçalves, Tiago, Morais, Luís, Marques, Tiago Reis
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/108939
https://doi.org/10.20344/amp.5899
Resumo: Introdução: A satisfação com a profissão médica tem sido apontada como um fator essencial para a qualidade assistencial, o bemestar dos doentes e a estabilidade dos sistemas de saúde. Estudos recentes têm vindo a enfatizar um crescente descontentamento dos médicos, principalmente como consequência das alterações das relações laborais. Objetivos: Avaliar a perceção dos médicos de formação específica em Portugal, sobre as expectativas e grau de satisfação com a profissão, especialidade e local de formação; razões da insatisfação e intenção de emigrar. Material e Métodos: Estudo transversal. A colheita de dados foi efetuada entre Maio e Agosto de 2014 através de um Inquérito online sobre a “Satisfação com a Especialidade”. Resultados: De uma população total de 5788 médicos, foram obtidas 804 respostas (12,25% do total de médicos internos). Desta amostra, 77% das respostas correspondem a internos dos três primeiros anos de formação. Verificou-se que 90% dos médicos se encontram satisfeitos com a especialidade, tendo-se encontrado também níveis elevados de satisfação com a profissão (85%) e local de formação (86%). Por outro lado, constatou-se que estes diminuíam com a progressão ao longo dos anos de internato. A avaliação global sobre o panorama da prática médica foi negativa e 65% dos médicos responderam que consideram emigrar após conclusão do internato. Conclusão: Os médicos internos em Portugal apresentam níveis positivos de satisfação com a sua profissão. No entanto, a sua opinião sobre o panorama da Medicina e os resultados relativos à intenção de emigrar alertam para a necessidade de tomada de medidas para inverter este cenário.
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spelling Satisfação com a Especialidade entre os Internos da Formação Específica em PortugalCareer satisfaction of medical residents in PortugalInternatoMedicinaPortugalQuestionáriosSatisfação ProfissionalInternship and ResidencyJob SatisfactionMedicinePortugalQuestionnairesIntrodução: A satisfação com a profissão médica tem sido apontada como um fator essencial para a qualidade assistencial, o bemestar dos doentes e a estabilidade dos sistemas de saúde. Estudos recentes têm vindo a enfatizar um crescente descontentamento dos médicos, principalmente como consequência das alterações das relações laborais. Objetivos: Avaliar a perceção dos médicos de formação específica em Portugal, sobre as expectativas e grau de satisfação com a profissão, especialidade e local de formação; razões da insatisfação e intenção de emigrar. Material e Métodos: Estudo transversal. A colheita de dados foi efetuada entre Maio e Agosto de 2014 através de um Inquérito online sobre a “Satisfação com a Especialidade”. Resultados: De uma população total de 5788 médicos, foram obtidas 804 respostas (12,25% do total de médicos internos). Desta amostra, 77% das respostas correspondem a internos dos três primeiros anos de formação. Verificou-se que 90% dos médicos se encontram satisfeitos com a especialidade, tendo-se encontrado também níveis elevados de satisfação com a profissão (85%) e local de formação (86%). Por outro lado, constatou-se que estes diminuíam com a progressão ao longo dos anos de internato. A avaliação global sobre o panorama da prática médica foi negativa e 65% dos médicos responderam que consideram emigrar após conclusão do internato. Conclusão: Os médicos internos em Portugal apresentam níveis positivos de satisfação com a sua profissão. No entanto, a sua opinião sobre o panorama da Medicina e os resultados relativos à intenção de emigrar alertam para a necessidade de tomada de medidas para inverter este cenário.Introduction: The satisfaction with the medical profession has been identified as an essential factor for the quality of care, the wellbeing of patients and the healthcare systems’ stability. Recent studies have emphasized a growing discontent of physicians, mainly as a result of changes in labor relations. Objectives: To assess the perception of Portuguese medical residents about: correspondence of residency with previous expectations; degree of satisfaction with the specialty, profession and place of training; reasons for dissatisfaction; opinion regarding clinical practice in Portugal and emigration intents. Material and Methods: Cross-sectional study. Data collection was conducted through the “Satisfaction with Specialization Survey”, created in an online platform, designed for this purpose, between May and August 2014. Results: From a total population of 5788 medical residents, 804 (12.25 %) responses were obtained. From this sample, 77% of the responses were from residents in the first three years. Results showed that 90% of the residents are satisfied with their specialty, 85% with the medical profession and 86% with their place of training. Nevertheless, results showed a decrease in satisfaction over the final years of residency. The overall assessment of the clinical practice scenario in Portugal was negative and 65% of residents have plans to emigrate after completing their residency. Conclusion: Portuguese residents revealed high satisfaction levels regarding their profession. However, their views on Portuguese clinical practice and the results concerning the intent to emigrate highlight the need to take steps to reverse this scenario.Ordem dos Medicos2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://hdl.handle.net/10316/108939http://hdl.handle.net/10316/108939https://doi.org/10.20344/amp.5899por1646-07580870-399XMartins, Maria JoãoLaíns, InêsBrochado, BrunoOliveira-Santos, ManuelPinto Teixeira, PedroBrandão, MarianaCerqueira, Rui JoãoCastro-Ferreira, RicardoBernardes, CarlosNobre Menezes, MiguelSoares Baptista, BernardoLadeiras-Lopes, RicardoCruz Rei, MarianaPires da Rosa, GilbertoMartins, José Luis Costa SenaMendonça Sanches, MariaFerreira-Pinto, Manuel J.Rato, MargaridaCosta e Silva, MiguelPoliciano, CatarinaBeato, JoãoBarbosa-Breda, JoãoPimentel Torres, JoãoLeal, InêsAguiar Rosa, SílviaCarvalho Ribeiro, BárbaraRego Costa, FranciscoPalmela, CarolinaCúrdia Gonçalves, TiagoMorais, LuísMarques, Tiago Reisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-09-26T08:10:54Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/108939Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:25:10.439535Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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