O Sertão nos Limites da Linguagem. Representações do Indefinível na escrita de João Guimarães Rosa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/119073 |
Resumo: | Esta dissertação tem como objectivo estudar as tensões e os limites da representação na obra de João Guimarães Rosa. A linguagem, como lugar conceptual e sistémico, oferece resistência ao que é indefinido, mas através de Rosa ela serve de espaço para representar, ou dar lugar, a um limite além-palavra. No primeiro capítulo será abordada a posição estético-política do autor, tendo em conta a necessidade da linguagem se renovar para dar lugar à heterogeneidade e ao outro. De seguida são analisados os contos “Cara-de-Bronze” e “Meu tio o Iauaretê” pela encenação da irrepresentabilidade no centro da escrita. Os contos serão um ponto de partida para uma análise do romance Grande Sertão: Veredas. A palavra, aqui, sendo acolhedora de uma alteridade para sempre indefinida, torna-se espaço do vazio, fundadora ela mesma de uma indefinição. É assim representado o outro, pela presença da sua ausência na escrita. |
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O Sertão nos Limites da Linguagem. Representações do Indefinível na escrita de João Guimarães RosaJoão Guimarães RosaIndefinidoNegaçãoRepresentaçãoIndefiniçãoEscritaLimiteFormaNarrativaOutroRepresentationIndefiniteWritingLimitFormNarrativesOtherDomínio/Área Científica::Humanidades::Línguas e LiteraturasEsta dissertação tem como objectivo estudar as tensões e os limites da representação na obra de João Guimarães Rosa. A linguagem, como lugar conceptual e sistémico, oferece resistência ao que é indefinido, mas através de Rosa ela serve de espaço para representar, ou dar lugar, a um limite além-palavra. No primeiro capítulo será abordada a posição estético-política do autor, tendo em conta a necessidade da linguagem se renovar para dar lugar à heterogeneidade e ao outro. De seguida são analisados os contos “Cara-de-Bronze” e “Meu tio o Iauaretê” pela encenação da irrepresentabilidade no centro da escrita. Os contos serão um ponto de partida para uma análise do romance Grande Sertão: Veredas. A palavra, aqui, sendo acolhedora de uma alteridade para sempre indefinida, torna-se espaço do vazio, fundadora ela mesma de uma indefinição. É assim representado o outro, pela presença da sua ausência na escrita.The objective of this dissertation is to study the tensions and limits of representation in the works of João Guimarães Rosa. Language, as a conceptual and systemic place, offers resistance to what is indefinite, but through Rosa serves as a space of representation of a limit beyond discourse. On the first chapter we will discuss the aesthetic and political position of the author, minding the necessity of language to renovate itself so it can give a voice to heterogeneity and the other. Afterwards, the short stories “Cara-de-Bronze” and “Meu tio o Iauaretê” will be analyzed through the presence of the irrepresentable at the center of the text. These short stories will be a starting point to analyze the novel Grande Sertão: Veredas. In this novel language welcomes an always indefinite alterity. It becomes a space of emptiness, founder of the indefinite itself. This way the representation of the other is possible, through its present absence on the text.Rowland, ClaraRUNCruz, Rogério Paulo Oliveira e2021-06-11T11:05:04Z2021-04-282021-02-102021-04-28T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/119073TID:202721329porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T05:01:40Zoai:run.unl.pt:10362/119073Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:43:58.673909Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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