Insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada : uma breve revisão do estado de arte
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/56368 |
Resumo: | Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2022 |
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Insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada : uma breve revisão do estado de arteInsuficiência cardíaca com fração de ejeção preservadaInsuficiência cardíacaFração de ejeção do ventrículo esquerdo preservadaFisiopatologiaDomínio/Área Científica::Ciências MédicasTrabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2022A insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (IC-FEp) foi descrita pela primeira vez em 1982 por Luchi, após ter observado um grupo de doentes com sintomas típicos de insuficiência cardíaca e uma fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) mantida (≥ 50%) (LUCHI et al., 1982). Nas guidelines lançadas em 2021, a Sociedade Europeia de Cardiologia utiliza critérios clínicos, laboratoriais e imagiológicos para definir esta entidade e simplificar a sua identificação e diagnóstico. (McDonagh et al., 2021) No entanto, tem-se observado uma enorme variabilidade e complexidade na etiopatogenia desta doença e inúmeros fatores nela envolvidos, o que despoletou a necessidade de procurar novos parâmetros para classificar esta entidade clínica e diminuiu a utilidade da FEVE para diagnóstico e valor prognóstico. (Adamczak et al., 2020). Estima-se que entre 22 e 73% dos doentes com insuficiência cardíaca tenham insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (Ponikowski et al., 2016). Dados epidemiológicos sugerem uma tendência crescente da sua prevalência face à insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (IC-FEr) (Adamczak et al., 2020) e até mesmo uma dominância no futuro, possivelmente devido ao envelhecimento da população. (Pagel et al., 2020) Assim, e apesar de ter sido descrita à relativamente pouco tempo, a IC-FEp tem contribuído cada vez mais para uma diminuição da qualidade de vida de muitos doentes, é hoje uma importante causa de hospitalizações (McDonagh et al., 2021) dotada duma importância clínica muito significativa. No entanto, e contrariamente à IC-FEr que é bem mais conhecida e usufrui de várias terapêuticas à sua disposição, é ainda uma entidade sobre a qual existem muitas incertezas e cuja heterogeneidade clínica, etiológica e fisiopatológica não está completamente clarificada, o que faz com que a sua gestão e terapêutica seja ainda muito primitiva.Heart failure with preserved ejection fraction (HFpEF) was first described in 1982 by Luchi, after observing a group of patients with typical symptoms of heart failure and a normal left ventricular ejection fraction (LVEF ≥ 50%). (LUCHI et al., 1982) In the most recent guidelines, from 2021, the European Society of Cardiology (ESC) uses clinical, laboratory and imaging criteria to define this entity and make its identification and diagnosis easier. (McDonagh et al., 2021; Ponikowski et al., 2016). However, is has been observed an enormous variability and complexity in the etiopathogenesis of this disease and numerous factors involved in it, which prompted the need to look for new parameters to classify this clinical entity and decreased the LVEF’s usefulness for diagnosis and prognostic value. (Adamczak et al., 2020) It is estimated that between 22 and 73% of patients with heart failure have preserved ejection fraction (Ponikowski et al., 2016). Epidemiological data suggests a growing trend of its prevalence and even an overcoming of HFpEF over heart failure with reduced ejection fraction (HFrEF) in the future (Adamczak et al., 2020), possibly due to the aging of the population. (Pagel et al., 2020) Thus, and despite having been described relatively recently, HFpEF has increasingly contributed to a decrease in the quality of life of many patients, it is today an important cause of hospitalizations (McDonagh et al., 2021) and of a very significant clinical importance. However, and contrary to HFrEF, better known and with several treatments at its disposal, there are still many uncertainties about HFpEF, and its clinical, etiological and pathophysiological heterogeneity not being completely clarified causes its management and therapy to be yet very primitive.Rocha, IsabelRepositório da Universidade de LisboaRuivo, Ana Catarina Costa2023-02-17T14:06:03Z2022-072022-07-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/56368TID:203139020porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-11-20T18:19:32Zoai:repositorio.ul.pt:10451/56368Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-11-20T18:19:32Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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