Revascularização: uma opção terapêutica em dentes imaturos traumatizados
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.11816/3789 |
Resumo: | Introdução: a maioria dos traumas dentários ocorre em crianças e adolescentes e estes são a etiologia primária da necrose pulpar em dentes permanentes imaturos. Devido à anatomia peculiar destes elementos, os tratamentos endodônticos podem ser diferentes dos tratamentos em adultos, uma vez que a revascularização pulpar pode permitir que o dente retome o desenvolvimento radicular interrompido. Objetivos: avaliar se a revascularização em dentes imaturos traumatizados pode ser uma técnica de tratamento válida e se existe uma ligação entre o tipo de trauma e o sucesso do tratamento. Métodos: A pesquisa bibliográfica foi realizada na base de dados PubMed com as seguintes palavras-chave: “pulp revascularization”, “necrotic immature permanent teeth”, “trauma” e “dental injury”, tendo sido selecionados 30 artigos. Resultados: O total de dentes traumatizados analisados nesta revisão são 146, dos quais aproximadamente metade sofreram traumas de tecidos duros e metade sofreram traumas dos tecidos periodontais. A técnica de revascularização mais utilizada foi a estimulação mecânica para induzir hemorragias no canal. Os artigos analisados apresentam uma média de cerca 21 meses de follow-up com uma taxa de sucesso de 95,2%. Em relação a maturogénese e apexogénese o encerramento apical foi relatado em 93,3% dos estudos, seguido do comprimento das raízes por último pelo aumento da espessura da dentina. Conclusão: os atuais protocolos de revascularização pulpar utilizados para o tratamento de dentes imaturos necróticos devido a trauma, podem ser considerados opções de tratamento válidas. Contudo são necessários mais estudos para analisar especificamente se a etiologia traumática da necrose pulpar pode afetar os resultados da terapia de revascularização. |
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