Técnica mista
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.14417/ap.267 |
Resumo: | A autora começa por descrever a “técnica mista”, indicando o tipo de doentes para os quais lhe vê as principais aplicações. Faz em seguida uma rápida revisão: da concepção de Jean Bergeret sobre a classificação das psicoterapias (de orientação analítica ou não); dos conceitos de transferência e contra-transferência (revisitando Freud, Klein e Bion, entre outros); finalmente da técnica psicodramática. Para a autora, a expansão da mente – consequente ao crescimento afectivo e cognitivo do indivíduo, é dificilmente concebível num processo terapêutico, se a evolução e interpretação da transferência e resistência, bem como a análise da contra-transferência, não forem continuamente trabalhadas. Elabora em seguida sobre o material clínico, dado por uma jovem em sessões psicodramáticas e individuais, nas quais vivia uma ansiedade de morte, desimbricada da esperança de viver.A paciente sofrendo de psicose, despia-se de toda a significação humana, ficando ligada a uma espécie de objecto primário. Esta paciente fazia uma transferência tão maciça sobre os terapeutas, que se não utilizássemos os instrumentos que nos são dados através da técnica e teoria psicanalíticas, para através da dramatização compreender os movimentos transferenciais, para interpretar, dominar e dar sentido às reacções contra-transferenciais, dificilmente conceberíamos a acção terapêutica. |
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Técnica mistaTécnica mista; transferência e contra- transferênciaA autora começa por descrever a “técnica mista”, indicando o tipo de doentes para os quais lhe vê as principais aplicações. Faz em seguida uma rápida revisão: da concepção de Jean Bergeret sobre a classificação das psicoterapias (de orientação analítica ou não); dos conceitos de transferência e contra-transferência (revisitando Freud, Klein e Bion, entre outros); finalmente da técnica psicodramática. Para a autora, a expansão da mente – consequente ao crescimento afectivo e cognitivo do indivíduo, é dificilmente concebível num processo terapêutico, se a evolução e interpretação da transferência e resistência, bem como a análise da contra-transferência, não forem continuamente trabalhadas. Elabora em seguida sobre o material clínico, dado por uma jovem em sessões psicodramáticas e individuais, nas quais vivia uma ansiedade de morte, desimbricada da esperança de viver.A paciente sofrendo de psicose, despia-se de toda a significação humana, ficando ligada a uma espécie de objecto primário. Esta paciente fazia uma transferência tão maciça sobre os terapeutas, que se não utilizássemos os instrumentos que nos são dados através da técnica e teoria psicanalíticas, para através da dramatização compreender os movimentos transferenciais, para interpretar, dominar e dar sentido às reacções contra-transferenciais, dificilmente conceberíamos a acção terapêutica.ISPA - Instituto Universitário2012-12-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.14417/ap.267https://doi.org/10.14417/ap.267Análise Psicológica; Vol 22, No 4 (2004); 683-689Análise Psicológica; Vol 22, No 4 (2004); 683-6891646-60200870-8231reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://publicacoes.ispa.pt/index.php/ap/article/view/267http://publicacoes.ispa.pt/index.php/ap/article/view/267/pdfBranco Vicente, Luísainfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-05-11T10:22:04Zoai:ojs.localhost:article/267Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:51:42.714520Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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