Espaço público e criatividade urbana: O caso do marais em Paris
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0430-50272012000200007 |
Resumo: | A inovação sócio-territorial das cidades contemporâneas forja-se, em boa medida, nos seus espaços públicos. É sobretudo aí que se produzem os meios urbanos criativos. Este artigo debate a criatividade urbana ancorada no espaço público, quer enquanto recurso simbólico da identidade local, quer como lugar de encontro, de debate, de confronto de ideias e de práticas. A metáfora clássica da porta, que deverá estar sempre aberta para que seja permitida a comunicação e a interação, assume particular significado no quadro parisiense do bairro do Marais, onde o espaço público se apresenta efetivamente como a porta aberta, ou seja, como a essência do meio criativo que aí se desenvolveu. Propomos aqui uma leitura do Marais, que salienta a diversidade sociocultural e a tolerância enquanto fatores chave da produção de capital relacional e de dinamização local. Falamos das intensas relações de vizinhança, estimuladas pelas caraterísticas do espaço público, pelas atividades criativas que nele se desenvolvem e pelos modos de governança que o vão configurando. Mas, referimo-nos também ao importante papel das redes sociais virtuais no fortalecimento, reconhecimento e coesão da comunidade local |
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A inovação sócio-territorial das cidades contemporâneas forja-se, em boa medida, nos seus espaços públicos. É sobretudo aí que se produzem os meios urbanos criativos. Este artigo debate a criatividade urbana ancorada no espaço público, quer enquanto recurso simbólico da identidade local, quer como lugar de encontro, de debate, de confronto de ideias e de práticas. A metáfora clássica da porta, que deverá estar sempre aberta para que seja permitida a comunicação e a interação, assume particular significado no quadro parisiense do bairro do Marais, onde o espaço público se apresenta efetivamente como a porta aberta, ou seja, como a essência do meio criativo que aí se desenvolveu. Propomos aqui uma leitura do Marais, que salienta a diversidade sociocultural e a tolerância enquanto fatores chave da produção de capital relacional e de dinamização local. Falamos das intensas relações de vizinhança, estimuladas pelas caraterísticas do espaço público, pelas atividades criativas que nele se desenvolvem e pelos modos de governança que o vão configurando. Mas, referimo-nos também ao importante papel das redes sociais virtuais no fortalecimento, reconhecimento e coesão da comunidade local |
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