Resistências cruzadas em biótipos de Alisma Plantago-Aquatica resistentes ao bensulfurão-metilo e suas consequências

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Calha, Isabel M.
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Moreira, Ilídio, Rocha, Fátima
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.19084/rca.15582
Resumo: A aplicação repetida de bensulfurão-metilo em arrozais dos vales dos rios Sorraia, Sado e Mondego seleccionaram populações resistentes (R) de Alisma plantago-aquatica (Mo260, Sa88, So306 e So307). Determinou-se o nível de resistência (NR= ED50 R/ ED50 S) ao bensulfurão-metilo em plantas com 26 dias (6 filódios lineares) e com 42 dias (6 filódios expandidos) e a resistência cruzada a 14 herbicidas. Confirmou-se que quatro populações eram resistentes e uma (Mo190) era susceptível. Esta população provinha de um campo tratado com bensulfurão-metilo e bentazona anualmente. Os resultados dos ensaios de doseresposta confirmam a maior susceptibilidade ao bensulfurão-metilo, no estado fenológico 116. Apresentaram resistência cruzada a todos os herbicidas inibidores da ALS excepto ao metsulfurão-metilo e ao imazetapir. Obtiveram-se valores de NR de 3 a 315 para azimsulfurão, cinosulfurão e etoxisulfurão. Bentazona, MCPA, oxadiazão e propanil apresentaram NR próximos da unidade, indicando que herbicidas com diferente modo de acção mantiveram a sua eficácia e podem constituir alternativa no combate a populações de A. plantago-aquatica resistentes ao bensulfurão-metilo.
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