Intoxicação em cães e gatos por Thaumetepoea pityocampa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/13482 |
Resumo: | Este relatório de estágio, foi escrito tendo como finalidade a abordagem ao processo de intoxicação pela lagarta do pinheiro - Thaumetopoea pityocampa, através dos seus pelos urticantes disseminados pelo ar, ou por contato direto com cães e gatos. Abordou-se resumidamente o seu ciclo de vida e os principais distúrbios que esta causa nos animais de companhia através da descrição de 6 casos clínicos, sendo 5 cães e 1 gato, atendidos no hospital veterinário GHVS, Sobreda - Setúbal, no mês de fevereiro de 2020. O gato era de raça indeterminada e os cães de raça indeterminada, Cocker spaniel e Pitt bull, tendo idades compreendidas entre 9 meses e 4 anos. O maior número de casos foi observado em animais jovens (menos de 10 meses de idade). Os sinais clínicos consistiram em eritema gengival (6/6), dor aguda (5/6), hiporexia (5/6), sialorreia (3/6), angioedema mandibular (2/6), eritema da língua (5/6), necrose da extremidade da língua (2/6), emese (1/6), anorexia (1/6), sendo mais leves (eritema e angioedema na boca) em gatos. A lagarta do pinheiro também é denominada por “processionária” devido ao comportamento de descida dos pinheiros e cedros, vindo a enterrar-se no solo para a formação da crisálida e terminar o seu ciclo evolutivo com a sua transformação em mariposa (adulto). Sendo umas das espécies mais destrutivas de pinhais no norte da África, Ásia Central e países do sul da Europa, inclusive Portugal, é nesta fase de descida do pinheiro que estão associadas a acidentes em seres humanos e animais. É importante salientar que, todos os animais mencionados neste trabalho foram submetidos a internamento no hospital veterinário devido à gravidade das lesões agudas apresentadas no momento do atendimento, para tratamento e prevenção de lesões crónicas. |
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Intoxicação em cães e gatos por Thaumetepoea pityocampaMESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA VETERINÁRIAMEDICINA VETERINÁRIAGATOSCÃESCATSDOGSVETERINARY MEDICINEEste relatório de estágio, foi escrito tendo como finalidade a abordagem ao processo de intoxicação pela lagarta do pinheiro - Thaumetopoea pityocampa, através dos seus pelos urticantes disseminados pelo ar, ou por contato direto com cães e gatos. Abordou-se resumidamente o seu ciclo de vida e os principais distúrbios que esta causa nos animais de companhia através da descrição de 6 casos clínicos, sendo 5 cães e 1 gato, atendidos no hospital veterinário GHVS, Sobreda - Setúbal, no mês de fevereiro de 2020. O gato era de raça indeterminada e os cães de raça indeterminada, Cocker spaniel e Pitt bull, tendo idades compreendidas entre 9 meses e 4 anos. O maior número de casos foi observado em animais jovens (menos de 10 meses de idade). Os sinais clínicos consistiram em eritema gengival (6/6), dor aguda (5/6), hiporexia (5/6), sialorreia (3/6), angioedema mandibular (2/6), eritema da língua (5/6), necrose da extremidade da língua (2/6), emese (1/6), anorexia (1/6), sendo mais leves (eritema e angioedema na boca) em gatos. A lagarta do pinheiro também é denominada por “processionária” devido ao comportamento de descida dos pinheiros e cedros, vindo a enterrar-se no solo para a formação da crisálida e terminar o seu ciclo evolutivo com a sua transformação em mariposa (adulto). Sendo umas das espécies mais destrutivas de pinhais no norte da África, Ásia Central e países do sul da Europa, inclusive Portugal, é nesta fase de descida do pinheiro que estão associadas a acidentes em seres humanos e animais. É importante salientar que, todos os animais mencionados neste trabalho foram submetidos a internamento no hospital veterinário devido à gravidade das lesões agudas apresentadas no momento do atendimento, para tratamento e prevenção de lesões crónicas.This internship report, was written with the objective of describing the intoxication process by the pine caterpillar - Thaumetopoea pityocampa-, through their stinging hairs spread through the air, or by direct contact with dogs and cats. It was approached briefly explaining its evolutionary cycle and way of life, and the main disorders that it causes in companion animals through the description of 6 clinical cases, being 5 dogs and 1 cat, treated at the veterinary hospital GHVS, in Sobreda - Setúbal, in February 2020. The cat was crossbreed, and the dogs were crossbreed, Cocker spaniel and Pitt Bull, with ages between 9 months and 4 years. The highest number of cases was observed in young animals (under 10 months of age). The clinical signs consisted in sialorrhea (3/6), acute pain (5/6), emesis (1/6), hyporexia (5/6), anorexia (1/6), mandibular angioedema (2/6), gingival erythema (6/6), erythema of the tongue (5/6) and necrosis of the tip of the tongue (2/6), being milder and mild (erythema and angioedema in the mouth) in cats. The pine caterpillar is also called "processionary" because it has the descent behavior of pine and cedar trees, burrowing into the ground to form the chrysalis and ending its evolutionary cycle with its transformation into a moth (adult). Being one of the most destructive species of pine trees in North Africa, Central Asia and southern European countries, including Portugal, it is in this phase of pine descent that are associated with causing the biggest accidents in humans and animals. It is important to point out that all animals mentioned in this study were admitted to the veterinary hospital for intensive care due to the severity of acute injuries presented at the time of care, and for treatment and prevention of chronic injuries.2023-01-17T17:32:15Z2022-01-01T00:00:00Z2022info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/13482TID:203157265porAdami, Elisa Buscariolliinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-19T01:32:19Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/13482Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:12:38.813856Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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