Autocuidado no AVC - contributo do programa de reabilitação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.11816/2132 |
Resumo: | Na sociedade atual, o acidente vascular cerebral constitui-se como um problema de saúde pública, gerador de inúmeras incapacidades e com um profundo impacto socioeconómico e familiar. Deste modo, a implementação de programas de Reabilitação com enfoque na promoção da independência do autocuidado, reveste-se de acuidade. Foi neste contexto de reflexão que se empreenderam esforços para a construção deste estudo, delimitando o seu campo analítico ao contributo do programa de Reabilitação para a independência no autocuidado dos doentes internados com acidente vascular cerebral. Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, cuja amostra é constituída por 8 doentes, com uma média de idades de 69 anos, com idades compreendidas entre 58 e 84 anos. Criou-se um programa de Reabilitação para os doentes acometidos por AVC e analisou-se a evolução do nível de dependência no autocuidado desde o momento de admissão até à alta, com recurso ao índice de Barthel. Na admissão do serviço, todos os doentes se apresentavam dependentes, sendo que destes 50% apresentavam-se totalmente dependentes relativamente ao autocuidado alimentação, 75% no vestir/despir, 37,5% no controlo intestinal, 50% no controlo vesical, 87,5% na deambulação e 75% na transferência. Todos os doentes se encontravam totalmente dependentes no banho, higiene corporal, uso do WC e subir/descer escadas. Após implementação do Programa de Reabilitação, verificaram-se ganhos a nível da força muscular e do grau de independência em todas as atividades de autocuidado. No momento da alta, 12,5% dos doentes encontravam-se independentes e a maioria encontrava-se moderadamente dependente (37,5%). Nenhum doente se encontrava totalmente dependente. Metade dos doentes apresentava-se independente para a alimentação, 12,5% para o vestir, 12,5% para o uso do WC, 12,5% para o banho, 25% para a higiene corporal, 87,5% para o controlo intestinal, 62,5% para o controlo vesical, 25% para a deambulação e 12,5% para a transferência. Nenhum doente adquiriu independência para o subir/descer escadas. |
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