Influência do protocolo no atendimento em unidades de saúde na área materna infantil na província do Cunene-Angola

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: David, Eduardo Rodrigues Haiumba
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/5323
Resumo: A qualidade na saúde surge hoje como uma exigência de todos os envolvidos nos cuidados da saúde, sendo vista como um seu atributo essencial. Pela sua importância, este estudo pretendeu caracterizar e analisar a prevalência de protocolos de organização e a sua distribuição nas Unidades de Atendimento/Atenção à Saúde Reprodutiva (UASR) bem como a distribuição dos Recursos Humanos (RH) por município e a relação de ambos com carateristicas sociodemográficas da população quanto à acessibilidade e equidade geográficas na Província do Cunene, em Angola, assim como elucidar sobre o grau da aplicação destes protocolos e a sua generalização. Para tal, foi realizado um estudo descritivo, observacional e transversal, utilizando-se como instrumento de medida um questionário com variáveis previamente definidas. Assim, foram inquiridos 32 responsáveis de Unidades de Atendimento a Saúde Reprodutiva (UASR), distribuídas pelos 6 Município: Cuanhama, com 14; Ombadja, com 10; Namacunde e Cuvelai, com 3 cada; e Cahama e Curoca, com 1 cada. Dos resultados obtidos, verificou-se que na rede das UASR funcionam 880 técnicos, sendo 87 médicos, 27 Técnicos de Enfermagem e 512 Auxiliares de Enfermagem entre estes, apenas 21 estão formados na área da Saúde Reprodutiva. Para, além disso, a distância média das Unidades de Saúde (US) com as respetivas Unidades de Referência é de 58 km; a distância entre US homólogas é em média 25, 23 km e o paciente mais distante da US demora em média 13 horas; 47% das UASR não se dispõem de protocolos de atendimento para CPN, 69%; não têm protocolos para o atendimento ao parto, 88% não possuem protocolos para o PF e Puericultura respetivamente e apenas uma unidade possui protocolo que orienta a referênciação. Mesmo assim, estes serviços estão criados em quase todas as unidades de SR estudadas. Nenhuma Unidade possui protocolo elaborado localmente.
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