De Lourenço Marques a Maputo: evolução urbana de uma cidade

• Autor(a) principal: Cepa, Rita Marques
• Data de Publicação: 2013
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/15733
• topic: Arquitetura urbana; Urbanismo; Evolução urbana; Intervenção urbana; Espaço público; Maputo - Moçambique; Lisboa - Portugal

A vontade do homem em conhecer novos mundos não é recente, e será sempre uma fome insaciável que motiva a ir além do conhecido. Seja esta uma esperança de encontrar um mundo melhor, alargar conhecimento, ou pelo simples prazer da viagem, trata-se de um tema apetecível para qualquer mente criativa. Este tema tem sido retratado nas artes das mais variadas formas, desde os projectos futuristas de Antonio Sant’Elia [1888-1916], à longa-metragem Metropolis de Fritz Lang [1927], ou 2001: A Space Odissey de Stanley Kubrick [1968]. O desafo lançado em Projeto Final de Arquitetura tem como tema central o “Mundo Novo” [título inspirado no livro Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley, 1932], tendo por base a intervenção urbana e arquitetónica na Colina das Amoreiras, idealizada para a sociedade de 2032 . Este tema oportuno e desafante, envolto numa narrativa complexa, explora os domínios da criatividade e da crítica social que se manifestam em desejos e intenções. Ao idealizar uma sociedade para daqui a vinte anos, conjeturam-se tendências e ideias de um mundo mais consciente a nível ambiental, económico e social que se começam a verificar atualmente e que se acredita terem continuidade. Neste sentido, a proposta de intervenção de grupo passa por uma reflexão sobre o espaço público, em que o conceito se desenvolve sobre os temas da centralidade e dos espaços intersticiais. Numa zona densamente edifcada e de caráter marcadamente empresarial, a descompressão de construção e presença de espaços públicos verdes assumem um papel fundamental. Esta intenção é concretizada a partir da requalifcação de espaços expectantes, reabilitação de edifícios descaracterizados e devolutos, assim como pelo aproveitamento de lotes degradados para novas construções.