Atitudes face ao uso de Preservativo Masculino em contexto de Festa Académica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Frias, Ana
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Sim-Sim, Margarida, Pontes, Ana, Palminhas, Edgar, Caldeira, Ermelinda, Casas Novas, Vitória
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/13866
Resumo: Introdução: O percurso académico, além do ensino formal, possui momentos significativos pelo simbolismo de alguns eventos. A Receção aos Caloiros, representa a entrada num compartimento específico do saber e a Queima das Fitas, o atingir de competências para exercer uma Arte. Valorizadas por uns e menosprezadas por outros (Frias, 2003) a Praxe e as respetivas festividades levam a excessos, a alcoolização. Aumenta-se assim a probabilidade de sexo desprotegido e a exposição a Infeções Sexualmente Transmissíveis. Os universitários portugueses possuem atitudes razoavelmente positivas face ao uso do preservativo masculino (Reis, Ramiro, Matos & Diniz, 2013) porém no contexto de um envolvente festivo tal desconhece-se. Objetivos: 1) Descrever as atitudes dos frequentadores de festas académicas face ao uso de preservativo. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo e transversal. Amostra de conveniência de 292 sujeitos com média de idades de 22.16 anos (DP=5.59), dos quais 59.9% são do sexo masculino e sem diferenças significativas relativamente à idade (p=.083). O questionário aplicado entre as 23h e as 2h inquiria sobre atitudes face ao uso de preservativo (DeHart & Birkimer, 2002) e formas de álcool consumido. Resultados: As atitudes face ao uso de preservativo são elevadas (M=50.54; DP=10.21), porém a maioria dos sujeitos não dispunha no imediato do método (N=184; 62.6%). Em média, o álcool consumido nesse dia era de 43.74gr (DP=107.11), variando entre 0-816gr. Conclusões: Apesar das atitudes favoráveis ao uso de preservativo, os resultados sugerem que a indisponibilidade imediata do método evidencia carência de antecipação dos riscos, facto porventura agravado com o menor discernimento de alguns sujeitos, já que a recolha de dados ocorreu nas primeiras horas das festividades e desconhece-se a tendência de alcoolização. Neste âmbito, a presença de recursos/organizações que ofereçam no momento preservativos pode evitar a exposição e diminuir assim os casos de IST.
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