A Promoção do Autocuidado na Pessoa em Processo de Transição
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://repositorio.esenfc.pt/?url=WTkOhr |
Resumo: | O envelhecimento da população e a crescente prevalência das doenças crónicas traduzem-se no aumento progressivo de incapacidades, o que leva a que os enfermeiros desenvolvam a sua atividade no sentido de capacitar a pessoa para gerir com maior eficácia os processos saúde-doença, centralizando a responsabilização da pessoa para se autocuidar. Os enfermeiros podem contribuir de forma significativa na promoção do autocuidado, na qualidade dos processos de transição vividos pelas pessoas, através de medidas contínuas em que toda a equipa de saúde deve estar envolvida e, onde o enfermeiro de reabilitação pode constituir uma mais-valia. A presente investigação de natureza quantitativa, descritivo-correlacional tem como objetivo analisar a relação entre as variáveis sociodemográficas e de contexto clínico na evolução do desempenho do autocuidado, na pessoa em processo de transição. A amostra é constituída por 68 utentes internados num serviço de Especialidades Médicas, de um Centro Hospitalar. Para o efeito, foi aplicado um questionário de caraterização sociodemográfica, de contexto clínico e a escala de Medida de Independência Funcional (MIF), no momento de entrada e alta do serviço, da amostra em estudo. Os dados foram tratados com base no programa IBM.SPSS.19 utilizando-se a estatística descritiva e inferencial. Os resultados obtidos evidenciaram que a diferença do nível de independência funcional entre os dois momentos de avaliação é estatisticamente significativa, em todas as variáveis analisadas na MIF. No segundo momento de avaliação salienta-se um aumento de sujeitos com demonstração de conhecimento em todos os autocuidados, e um aumento de casos em que foi efetuado o ensino, relativo a cada atividade de autocuidado. Em ambos momentos de avaliação, as mulheres associam-se a um menor nível do desempenho no autocuidado, quanto mais idade têm os utentes menor é o nível de desempenho do autocuidado, quanto maior o nível de habilitação literária dos utentes maior o nível de desempenho no autocuidado e os indivíduos casados demonstram maiores níveis de desempenho de autocuidado do que os utentes com outro estado civil. De referir também que quanto maior o conhecimento demonstrado maior o nível de desempenho no autocuidado da pessoa e quanto maior o número de atividades de autocuidado ensinadas, maior o nível desempenho do autocuidado. Verificam-se diferenças entre o tipo de patologia e o desempenho do autocuidado, no momento de entrada dos utentes no serviço. |
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