Prevalência da halitose na consulta de periodontologia da Clínica Universitária da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aguiar, Carolina Vanessa Oliveira
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/55739
Resumo: Objetivo: Avaliar a prevalência da halitose e identificar os fatores de risco associados, nos pacientes que frequentam a consulta de Periodontologia da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa. Materiais e Métodos: Amostra composta por 43 pacientes de ambos os géneros, com idades compreendidas entre os 21 e 85 anos. Os pacientes incluídos no estudo assinaram o consentimento informado esclarecido e livre e responderam a um questionário composto por 35 questões. Foi realizada a medição da halitose e do biofilme lingual através do teste organolético e Winkel Tongue Coating Index (WTCI), respetivamente. Adicionalmente, foram avaliados os parâmetros: índice percentual de placa (IPP), índice gengival simplificado (IGS) e periodontograma. Os dados foram tratados através do software SPSS, pelo chi-squared Test, t-Test, binominal test e factor analysis. Primeiramente foram agrupados em tabelas de contingência no Microsoft Excel. Resultados: 53,5% dos pacientes manifestaram halitose genuína. Foi encontrada uma associação entre o tabagismo e a prevalência da halitose, observando-se que 90,9% dos pacientes fumadores apresentam halitose. Através da análise fatorial, verificou-se que a gengivite e periodontite são fatores de risco da halitose, no sentido em que pacientes com gengivite apresentam maior prevalência de halitose, bem como pacientes com biofilme lingual severo apresentam maior prevalência de halitose. Este valor demonstrou significância estatística. Não se verificou associação entre a halitose e a idade, o género, os hábitos de higiene oral, inclusive a escovagem da língua, a perceção de halitose e patologias das vias aéreas superiores. Conclusão: A prevalência da halitose foi consistente com estudos realizados em Portugal. Os fatores de risco encontrados para halitose foram: tabagismo, gengivite, doença periodontal e grau de biofilme lingual no dorso posterior da língua.
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