As novas guerras: o desafio da guerra híbrida
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/36182 |
Resumo: | As últimas décadas têm trazido a debate as alterações no caráter da guerra contemporânea. O objetivo deste estudo é efetuar uma análise ao conceito daquilo a que muitos teorizadores designam por guerra híbrida. Pese embora o fenómeno da guerra híbrida não seja novo, como defendemos nesta análise, a ascensão deste conceito veio representar em si uma dificuldade acrescida para o ambiente securitário, e mais concretamente para o planeamento e resposta a efetuar no combate às ameaças híbridas futuras por parte da Aliança. Esta “nova” forma de fazer a guerra, assente na teoria da guerra híbrida, engloba uma combinação única de ameaças híbridas (Estados falhados e atores não-estatais, apoiados por Estados), que exploram uma combinação de desafios, empregando todas as formas de guerra e táticas, mais frequentemente em simultâneo. É fundamental que entendamos essas características de mudança, a sua natureza, as suas relações e a sua história para uma compreensão aproximada do fenómeno. Apesar de existirem, ao longo da história, vários exemplos de guerras que se enquadram nesta caraterização, iremos analisar com maior profundidade o pensamento e modelo de guerra híbrida conduzido pela Rússia na anexação da Crimeia e intervenção no leste da Ucrânia, em 2014. Esta guerra híbrida representa um claro desafio aos vários níveis para a Aliança e Estados membros, que terão que responder com estratégias claras e abrangentes. |
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As novas guerras: o desafio da guerra híbridaThe new wars: the challenge of hybrid warfareAmeaças híbridasCooperaçãoDesafiosGuerraGuerra híbridaNATOHybrid threatsCooperationChallengesWarHybrid warfareAs últimas décadas têm trazido a debate as alterações no caráter da guerra contemporânea. O objetivo deste estudo é efetuar uma análise ao conceito daquilo a que muitos teorizadores designam por guerra híbrida. Pese embora o fenómeno da guerra híbrida não seja novo, como defendemos nesta análise, a ascensão deste conceito veio representar em si uma dificuldade acrescida para o ambiente securitário, e mais concretamente para o planeamento e resposta a efetuar no combate às ameaças híbridas futuras por parte da Aliança. Esta “nova” forma de fazer a guerra, assente na teoria da guerra híbrida, engloba uma combinação única de ameaças híbridas (Estados falhados e atores não-estatais, apoiados por Estados), que exploram uma combinação de desafios, empregando todas as formas de guerra e táticas, mais frequentemente em simultâneo. É fundamental que entendamos essas características de mudança, a sua natureza, as suas relações e a sua história para uma compreensão aproximada do fenómeno. Apesar de existirem, ao longo da história, vários exemplos de guerras que se enquadram nesta caraterização, iremos analisar com maior profundidade o pensamento e modelo de guerra híbrida conduzido pela Rússia na anexação da Crimeia e intervenção no leste da Ucrânia, em 2014. Esta guerra híbrida representa um claro desafio aos vários níveis para a Aliança e Estados membros, que terão que responder com estratégias claras e abrangentes.The last few decades have brought to debate the changes in the character of contemporary warfare. The aim of this study is to perform an analysis of the concept of what many theorists refer to as hybrid warfare. Despite the phenomenon of hybrid warfare is not new, as we argue in this analysis, the rise of this concept has come to represent in itself an added difficulty for the security-based environment, and more specifically for planning and response to make to combat future hybrid threats by Alliance. This “new” form of warfare, based on the theory of hybrid warfare, encompasses a unique combination of hybrid threats (failed states and non-state actors supported by states), exploiting a combination of challenges, employing all forms of warfare tactics and more often simultaneously. It is essential that we understand these changing characteristics, their nature, their relationship and their story to an approximate understanding of the phenomenon. Although throughout history many examples of wars fall under this characterization, we will examine in greater depth the thought and hybrid model warfare conducted by Russia’s annexation of Crimea and intervention in eastern Ukraine in 2014. This hybrid warfare is a clear challenge to the various levels of the Alliance and member states, which will have to respond with clear and comprehensive strategies.IUMRepositório ComumFernandes, Hugo Miguel Moutinho2021-04-12T11:08:17Z2016-01-01T00:00:00Z2016-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/36182porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-06T09:11:17Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/36182Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:28:33.517760Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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