Estudo da pré-disposição para doar sangue segundo uma perspetiva de marketing social na ilha da Madeira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freitas, Maria Francisca G. Nóbrega
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11144/177
Resumo: Atualmente a doação de sangue revela-se uma problemática de carácter mundial, visto que grande parte dos países enfrenta dificuldades em suprimir a demanda deste e dos seus componentes, pois não existe propriamente uma substância capaz de o substituir. Este estudo teve como principal objetivo apurar as razões que levam os potenciais dadores a não doarem sangue. A investigação é de natureza descritiva, com enfoque quantitativo e foi realizada numa amostra de 198 indivíduos (99 dadores e 99 não-dadores) residentes na Região Autónoma da Madeira. Para a recolha de dados foi utilizado um questionário e foram analisadas as variáveis sócio-demográficas e os fatores informação, motivação e medo. A análise dos resultados revelou um desequilíbrio ao nível sócio-económico (maior percentagem de dadores de classes sociais mais baixas), na distribuição por sexo (mais homens a doar do que mulheres) e na faixa etária (mais dadores na faixa etária entre os 31 e os 45 anos). Mais de metade dos dadores da amostra afirmam doar sangue por referência dos grupos e os fatores que mais contribuem para a pré-disposição à dádiva são a informação, a motivação e o medo. A partir do estudo das correlações entre os fatores verificou-se que, independentemente de ser dador ou não, o fato de existir mais informação poderá contribuir para uma maior motivação e menor nível de medo. Os dados demonstram que os não dadores sentem-se menos informados acerca da temática, menos motivados e com mais medo, logo menos pré-dispostos à doação. Tais resultados induzem à necessidade de implementação de estratégias que permitam a captação e a fidelização de dadores voluntários e frequentes e o despertar para a urgência do ato.
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