Uma proposta de classificação para a vegetação na Unidade de Conservação Refúgio de Vida Silvestre Pedra da Andorinha, Sobral, Ceará, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Marízia
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Souza, Elnatan, Ribeiro, Sílvia, Lima, Ernane, Araújo, Francisco
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/30959
https://doi.org/10.5616/ijgr 211008
Resumo: O termo Caatinga, é a expressão utilizada pelos índios brasileiros Tupi-Guarani para designar a “floresta branca” dos sertões nordestinos, devido ao aspeto da vegetação na estação seca, quando a maioria das árvores e arbustos perdem as folhas. Este bioma reúne vários tipos de vegetação, num ambiente em que se destaca o forte caráter estacional das chuvas, concentradas num curto período do ano. É dominado por uma formação vegetal xerófila e sazonalmente seca, que cobre uma área aproximada de 800.000 km², na região semiárida do Nordeste do Brasil. O estudo foi realizado na Unidade de Conservação Refúgio de Vida Silvestre Pedra da Andorinha (RPA), com aproximadamente 600 ha, no distrito de Taperuaba, Sobral, Ceará. Teve como objetivo, identificar a composição florística e contribuir com a análise fitossociológica e a identificação de algumas comunidades vegetais dominantes na RPA. As expedições de coletas e realização de inventários florísticos foram efetuadas entre 2015 e 2018. Os espécimes foram identificados com o auxílio de literatura e sites especializados e, encontram-se depositado no acervo do Herbário Prof. Francisco José de Abreu Matos (HUVA). No estudo da vegetação aplicou-se o método clássico sigmatista de Braun-Blanquet e efetuou-se uma análise classificativa (Modified Twinspan) na separação das comunidades vegetais, com identificação de espécies-diagnóstico (coef. phi) e teste exato de Fisher. Na análise da vegetação arbórea e na ausência de uma tipologia taxonómica de vegetação do Ceará, optou-se, pela classificação de 12 tipos de caatingas de Andrade-Lima (1981), atualizada por Prado (2003), na qual integrou uma nova unidade de caracterização. As duas classificações, tiveram por base, as observações de campo da maioria das caatingas, as espécies mais “marcantes” das comunidades, além dos fatores climáticos, edáficos e geológicos. Na RPA, foram identificadas seis comunidades, arbórea, arbustiva alta, arrelvados (heliófilos e umbrófilos), ilha de vegetação e rupícola.
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