Diz-me o que usas, dir-te-ei quem és: marcas e transferência espontânea de traços

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Anselmo, Inês Catarina Manta
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/9276
Resumo: Estudos anteriores verificaram a possibilidade de inferência de traços a partir do comportamento de um ator (Inferência Espontânea de Traços – IET) e de transferência desses traços para entidades incidentalmente presentes no contexto (Transferência Espontânea de Traços – TET), incluindo objetos inanimados (Brown & Bassili, 2002). O processo inverso foi também verificado: a possibilidade de transferência, para indivíduos, de traços associados a símbolos incidentalmente presentes no contexto (Carlston & Mae, 2007).Pretende-se, com este trabalho, verificar a possibilidade de transferências de traços de uma marca para um indivíduo, bem como testar limites para a ocorrência dessa transferência. Adotando o paradigma desenvolvido por Clérigo (2013) a partir do paradigma de falso reconhecimento (Todorov & Uleman, 2002), foram apresentadas marcas desconhecidas, às quais foram associados traços de personalidade, validando posteriormente a transferência desses traços para indivíduos, também estes desconhecidos. A introdução de ensaios em que o traço implicado pelo comportamento apresentado pelo ator é incongruente com o traço associado à marca permitiu testar condições que interferem ou inibem a TET de marcas para atores. Os resultados revelam a possibilidade das IETs inibirem as TETs quando aquelas têm implicações opostas ao traço a ser transferido. No entanto, o presente paradigma poderá ter promovido uma dificuldade na atribuição correta da fluência da ativação do traço, contribuindo para uma sobre atribuição de traços ao ator do comportamento.
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