Análise Eletromiográfica de Exercícios Multiarticulares de Rotação Lateral do Ombro em indivíduos com e sem história de dor
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.22/8984 |
Resumo: | Introdução: A dor no complexo articular do ombro associa-se a alterações como atraso e diminuição da ativação dos músculos trapézio inferior (TI) e médio (TM), grande dentado (GD) e coifa dos rotadores e hiperatividade do trapézio superior (TS). A sua reabilitação e prevenção poderá ser conseguida pela realização de exercício terapêutico que conduza a uma correta sinergia estabilizadora. Objectivo(s): Identificar qual o exercício e respetiva fase mais adequados para ativar os músculos GD, TI e TM em detrimento do TS. Métodos: Numa amostra de 41 indivíduos, divididos em dois grupos segundo a existência (GCHD) ou não (GSHD) de história de dor no ombro no último ano. Realizaram-se 3 fases do exercício de rotação lateral do ombro (RL) a 0º e 90º de abdução do mesmo, combinadas com rotação tronco, squeeze escapular e, a 90º, com uma banda de suporte. Para a aferição dos rácios e da percentagem de atividade, em relação à contração máxima voluntária isométrica, dos músculos TI, TM, GD, TS, infra-espinhoso e deltóide médio recorreu-se à eletromiografia de superfície. Resultados: Observaram-se diferenças estatisticamente significativas (p<0,05) entre os grupos na RL a 0º e na RL a 90º com banda, sendo que no primeiro o GCHD apresentou níveis de atividade mais adequados enquanto no segundo se verificou o inverso. A RL a 0º foi globalmente o que apresentou menores rácios e níveis de ativação nos dois grupos, contudo foi efetiva para o GCHD. A RL a 90º induziu níveis elevados de atividade nos dois grupos, no entanto na fase 2 o TS ultrapassou os 20% e, no GCHD, o deltóide excedeu a actividade do infra-espinhoso em todo o exercício. A RL a 90º com banda diminuiu a atividade do TS e deltóide mas também reduziu a ativação dos estabilizadores. Em todos os exercícios, a fase 2 foi a que produziu maiores níveis de atividade. Conclusão: Os exercícios têm efetividades distintas entre grupos. A RL a 0º constitui o exercício que mais favorece a atividade estabilizadora aliada a uma baixa coativação do TS no GCHD. As RL a 90º com e sem banda mostraram-se mais adequadas para o GSHD. |
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Análise Eletromiográfica de Exercícios Multiarticulares de Rotação Lateral do Ombro em indivíduos com e sem história de dorDorComplexo articular do ombroExercícios multiarticularesRotação lateral do ombroEstabilizadoresDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da SaúdeIntrodução: A dor no complexo articular do ombro associa-se a alterações como atraso e diminuição da ativação dos músculos trapézio inferior (TI) e médio (TM), grande dentado (GD) e coifa dos rotadores e hiperatividade do trapézio superior (TS). A sua reabilitação e prevenção poderá ser conseguida pela realização de exercício terapêutico que conduza a uma correta sinergia estabilizadora. Objectivo(s): Identificar qual o exercício e respetiva fase mais adequados para ativar os músculos GD, TI e TM em detrimento do TS. Métodos: Numa amostra de 41 indivíduos, divididos em dois grupos segundo a existência (GCHD) ou não (GSHD) de história de dor no ombro no último ano. Realizaram-se 3 fases do exercício de rotação lateral do ombro (RL) a 0º e 90º de abdução do mesmo, combinadas com rotação tronco, squeeze escapular e, a 90º, com uma banda de suporte. Para a aferição dos rácios e da percentagem de atividade, em relação à contração máxima voluntária isométrica, dos músculos TI, TM, GD, TS, infra-espinhoso e deltóide médio recorreu-se à eletromiografia de superfície. Resultados: Observaram-se diferenças estatisticamente significativas (p<0,05) entre os grupos na RL a 0º e na RL a 90º com banda, sendo que no primeiro o GCHD apresentou níveis de atividade mais adequados enquanto no segundo se verificou o inverso. A RL a 0º foi globalmente o que apresentou menores rácios e níveis de ativação nos dois grupos, contudo foi efetiva para o GCHD. A RL a 90º induziu níveis elevados de atividade nos dois grupos, no entanto na fase 2 o TS ultrapassou os 20% e, no GCHD, o deltóide excedeu a actividade do infra-espinhoso em todo o exercício. A RL a 90º com banda diminuiu a atividade do TS e deltóide mas também reduziu a ativação dos estabilizadores. Em todos os exercícios, a fase 2 foi a que produziu maiores níveis de atividade. Conclusão: Os exercícios têm efetividades distintas entre grupos. A RL a 0º constitui o exercício que mais favorece a atividade estabilizadora aliada a uma baixa coativação do TS no GCHD. As RL a 90º com e sem banda mostraram-se mais adequadas para o GSHD.Sousa, AndreiaMacedo, RuiRepositório Científico do Instituto Politécnico do PortoMelo, Ana Sofia Carneiro de2016-12-27T12:02:34Z2016-072016-07-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.22/8984TID:201552612porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-13T12:50:07Zoai:recipp.ipp.pt:10400.22/8984Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:29:39.065871Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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