Novas Tecnologias, novas fronteiras de criação artística: percursos e desafios

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Rosa Maria
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.34624/sopcom.v0i0.15716
Resumo: Todo o objecto de arte é um objecto de civilização e de cultura. Nas suas variantes técnicas, o discurso implícito nesse objecto é testemunho de um modo particular de estar no mundo, de certos meios utilizados para construir a vida e a visão dela, dos processos sociais e culturais que são suporte de um itinerário colectivo. Olhando o passado e o presente, poderemos dizer que os artistas são agentes de civilização e de cultura, evidenciando aptidões claras, em termos científicos, técnicos e culturais, para intervir inter e pluridisciplinarmente, comunicando a sua percepção do mundo, os modos de ver que lhe conferem caracterizações decisivas, prolongando para o futuro as suas diferenças culturais. O conceito de arte e de objecto artístico tem vindo a alterar-se continuamente e, de uma forma mais acentuada nos sécs. XX e XXI. Também o desenvolvimento tecnológico acelerado verificado nos dois últimos séculos e a profunda redefinição que tem sido feita quanto aos conceitos enunciados, impele a que se usem campos experimentais muito diversos, conducentes à pluralidade da criação artística e às novas linguagens implícitas no seu uso, bem como das suas escolhas de ruptura associadas à busca incessante do “novo”.
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