Biobaterias alimentadas por glucose para aplicações médicas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/39714 |
Resumo: | No desenvolvimento tecnológico na área da medicina contemporânea procuram-se, cada vez mais, respostas no sentido da miniaturização e facilidade de utilização dos dispositivos eletrónicos. De forma a minimizar os custos associados aos mesmos, é pertinente a procura de recursos naturais que possam alimentar os biodispositivos. Neste trabalho, pretendeu-se produzir e caracterizar uma biobateria para alimentação de um dispositivo eletrónico de baixo consumo energético para que gerasse energia elétrica a partir de glucose. Para garantir a flexibilidade, baixa espessura e porosidade, essenciais para o objetivo em causa, foram produzidas membranas de acetato de celulose por eletrofiação para que estas desempenhassem a função de suporte físico e separador dos elétrodos. Estes, por sua vez, foram produzidos através do revestimento da matriz de acetato de celulose com polímeros condutores e, como alternativa, foi utilizado óxido de grafeno reduzido. Realizou-se uma caracterização das membranas produzidas, bem como dos elétrodos para avaliar a sua viabilidade enquanto dispositivo. Verificou-se a resistividade de todas as membranas embora, no caso dos elétrodos, ainda seja necessário fazer um estudo de modo a que estes preservem a condutividade elétrica inicial em meio fisiológico. Os métodos de lavagem após os revestimentos das membranas também devem ser melhorados para que sejam removidos subprodutos com um potencial tóxico para as células. Efetuou-se ainda uma análise das reações eletroquímicas por voltametria cíclica, com várias combinações de elétrodos e eletrólitos, verificando-se que estes influenciam a produção de energia. Foram testadas soluções de SBF com diferentes concentrações de glucose onde se verificou uma relação linear entre a concentração de glucose e a densidade de energia registada, atingindo-se um valor de 9,39 mA.cm-2 para a concentração mais elevada de glucose. |
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