Organização táctica no Voleibol : Modelação da regularidade de equipas de alto nível em função da sua eficácia ofensiva, nas acções a partir da recepção ao serviço
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2000 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10216/10079 |
Resumo: | No Voleibol, a observação e análise do jogo constituem instrumentos importantes para a modelação do jogo e do treino.No presente estudo, tendo como referência a dimensão táctica do jogo, pretendemos, através da observação sistemática de jogos realizados por equipas de alto nível de rendimento, identificar as sequências ofensivas do jogo, em função das características que estão associadas ao sucesso/insucesso.Para o efeito foram recolhidas 410 sequências ofensivas, a partir dos jogos que as equipas que se classificaram nos três primeiros lugares da Liga Mundial de 1999 (Itália, Cuba e Brasil) realizaram entre si. Procurou-se averiguar a existência de associações entre as diferentes acções de jogo e o efeito do ataque, bem como a possível configuração de regularidades na lógica acontecimental do jogo no decorrer dos sets .Destacam-se as seguintes conclusões:1. as sequências ofensivas apresentam configurações distintas no seu decurso ( recepção, passe e ataque) diferindo ao nível do efeito do ataque.2. As sequências positivas, isto é, as que culminam com a conquista de ponto, apresentam um perfil que se consubstancia em recepções de boa qualidade (valoração 3) e passes realizados para zona 3 de ataque, concretizados no 1º tempo de ataque e apenas com a oposição de um jogador na acção de bloco.3. O número de sequências ofensivas decresce do início para o fim dos sets .4. Os resultados sugerem que ser possível identificar um momento crítico no jogo, o qual acontece entre o 15º e o 19º ponto, em virtude de ser neste intervalo que as sequências negativas ocorrem com maior frequência. |
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