Contrafacção na indústria farmacêutica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10284/2450 |
Resumo: | Trabalho apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas. |
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Contrafacção na indústria farmacêuticaMedicamentos contrafeitosIndústria farmacêuticaSaúde públicaCounterfeiting drugsPharmaceutical industryPublic healthTrabalho apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas.De acordo com dados fornecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a prevalência de medicamentos contrafeitos parece estar a aumentar em todo o Mundo. A circulação de medicamentos contrafeitos, corresponde a cerca de 1% do total de medicamentos em circulação nos países industrializados. Nos países que pertenceram à antiga União Soviética, a contrafacção de medicamentos atinge 20% do total de medicamentos em circulação e em algumas regiões de África, América Latina e Ásia esse valor pode atingir os 30%. Segundo Paris et al, (2010), a OMS refere que existe um número elevado de medicamentos falsos adquiridos através da internet. Os medicamentos vendidos de forma fraudulenta são produzidos sem o cumprimento das regras implícitas nas boas práticas de fabrico (Good Manufacturing Practices - GMP), não estando, por isso, sujeitos a qualquer controlo/garantia de qualidade por parte das entidades reguladoras. Duma forma geral, os produtos farmacêuticos contrafeitos são apresentados como produtos autênticos, no entanto podem não conter todos os ingredientes correctos, as embalagens podem ser falsas, podem ser formulados com ingredientes errados, sem substâncias activas e/ou com insuficientes quantidades de substâncias activas. Na sua composição podem identificar-se substâncias extremamente tóxicas ou a ausência total de qualquer substância activa. A OMS criou uma comissão independente, IMPACT (Internacional Medical Products Anti-Counterfeiting Taskforce), que coopera com as diversas entidades reguladoras dos países pertencentes à OMS, para responder a este problema emergente. A existência de medicamentos contrafeitos tem consequências gravíssimas a vários níveis, nomeadamente nos consumidores (pacientes), nos sistemas de saúde, na indústria farmacêutica e na saúde pública em geral. Este trabalho tem como objectivo a descrição dos diversos tipos de contrafacção existentes e já conhecidos nas diversas regiões do Mundo, a caracterização dos riscos para a saúde pública associados à utilização de medicamentos falsos e a enumeração das técnicas analíticas disponíveis para identificar estes medicamentos, bem como os diferentes tipos de contrafacção. According to the data published by the WHO (World Health Organization), the volume of counterfeiting medical products is increasing all over the world. Part of these counterfeiting products (about 1%) is intended to the developed countries, about 20% to the former USSR (Union of Soviet Socialists Republics) and about 30% to the Latin America and some African and Asian countries. The WHO also states that there are a lot of fake medical products bought through the internet (Paris et al, 2010). These counterfeiting drugs are not made according to the good manufacturing practices (GMP), are sold in a fraudulent collusion and there is no way to assure their chemical and pharmaceutical qualities. In general, it’s difficult to distinguish fake medical products from the real ones since they look alike. However, they can contain toxic ingredients and no active ingredients. Some of them have the correct ingredients, with or without the chemical structure of the active substance and sometimes they are sold in a fake package. In order to deal with this issue, the WHO (World Health Organization), has created an independent commission, the IMPACT (International Medical Products Anti-counterfeiting Taskforce), which has been cooperating with different regulatory institutions from all the WHO’s member states. This is a global problem that needs a joint response, since the consequences are not only bad to the consumers but also, to the countries’ health systems, the pharmaceutical industry and even the governments. What is intended with this thesis is to describe and characterize the different processes of manufacturing counterfeiting medical products, to enunciate the public health risks that may come from their use and to give an analytical perspective to identify these products.[s.n.]Catita, JoséRepositório Institucional da Universidade Fernando PessoaCortes, Paulo Nuno Silva2012-01-20T09:16:40Z2011-01-01T00:00:00Z2011-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10284/2450porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-06T02:01:58Zoai:bdigital.ufp.pt:10284/2450Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:39:33.699228Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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