Pontes Maryland e Agenesia de Incisivos Laterais Superiores: uma das soluções

• Autor(a) principal: Ribeiro, Tomás Emanuel Aguiar
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11816/2818
• topic: Agenesia de incisivos laterais maxilares; Encerramento de espaço; Pontes de Maryland; Pontes parciais fixas resino-adesivas

A agenesia dentária é uma anomalia congénita que afeta frequentemente os incisivos laterais maxilares. Condicionando de forma negativa tanto a função mastigatória como a estética do paciente, torna-se necessária a sua solução por parte do Médico Dentista. De entre as várias soluções disponíveis salienta-se a reabilitação com pontes de Maryland, uma vez que são um tratamento pouco invasivo, de reduzido custo, com uma boa taxa de sucesso e de aceitação por parte dos pacientes. Objetivos Esta revisão narrativa tem como principal objetivo dar uma visão geral acerca do tratamento da agenesia de incisivos laterais maxilares com pontes de Maryland. É relevante determinar quais as vantagens/indicações e desvantagens/contraindicações da sua utilização comparativamente a outros tratamentos disponíveis. Pretende-se ainda identificar quais os materiais comummente usados nesta terapêutica, bem como os cuidados a ter para se alcançar o sucesso nesta prática clínica. Métodos A pesquisa eletrónica foi executada na PubMed e na Cochrane Library. Foi imposta uma limitação temporal para os artigos utilizados bem como uma limitação linguística. De um total de 1665 artigos disponíveis, apenas 51 foram utilizados nesta revisão narrativa. Conclusão As pontes de Maryland demonstram ser um bom método para a reabilitação de pacientes com agenesia de incisivos laterais maxilares, pois proporcionam uma abordagem biocompatível, conservadora, com um nível estético satisfatório, de baixo custo e com uma boa aceitação por parte dos pacientes. Apesar de apresentarem, no geral, uma boa taxa de sucesso, falhas como o descolamento e a fratura são frequentes. Assim, de forma a ser o mais bem-sucedido nesta terapêutica, devem ser analisados, minuciosamente, diversos fatores inerentes ao paciente e à ponte de Maryland e sua aplicação.