Introducing intercultural awareness and intercultural communicative competence for english learners
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/34845 |
Resumo: | Relatório de Prática de Ensino Supervisionada, Mestrado em Ensino do Inglês e de Língua Estrangeira - Alemão, Universidade de Lisboa, Instituto de Educação, 2018 |
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Introducing intercultural awareness and intercultural communicative competence for english learnersCompetência comunicativa (Linguística)InglêsAlunosRelatórios da prática de ensino supervisionada - 2018Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Ciências da EducaçãoRelatório de Prática de Ensino Supervisionada, Mestrado em Ensino do Inglês e de Língua Estrangeira - Alemão, Universidade de Lisboa, Instituto de Educação, 2018Intercultural Awareness (IA) and Intercultural Communicative Competence (ICC) are important issues that are usually not fully addressed nor effectively discussed within the English as Foreign Language (EFL) classroom. Schools tend to educate students who might become grammatically proficient in a language, but who are unable to communicate effectively with other native or non-native speakers of English, due to the lack of real life communicative situations provided within classrooms. The main goal of this final report, as well as of the teaching practice, is to raise IA and develop the students’ ICC through different ways, such as: the exposure to new cultures, the research done on certain cultural topics and presented in a final oral presentation, the actual communication with students from other countries through e-mails, and the discussion about what are the main differences between several cultures and how to deal with these issues. For that reason, by the end of the student teaching practice (STP), the teacher will have strived to get students to take a critical stance and further develop their IA, thus giving them the tools to communicate and use the language in diverse intercultural situations once outside the classroom. Taking this into account, the development of the didactic unit “Home sweet home” took place at Escola Básica 2.º e 3.º Ciclos João Villaret in Infantado, Loures. The seventh grade class, with whom the teacher spent four months in the observations phase and the teaching practicum, had 29 students. The teaching component began on the 13th of October 2017 and ended on the 26th of January 2018. Various teaching approaches were applied, namely Presentation, Practice and Production (Ur, 1996), Communicative Language Teaching (Nunan, 1989) and Task-based Language Teaching (Ellis, 2003), not only to develop the didactic unit, but also to introduce and improve the students’ IA and ICC. Despite some obstacles at the beginning of the unit, due to some unforeseen events, the main goals of the STP were fulfilled with success. Teaching students how to be interculturally aware and to communicate in an intercultural environment is highly beneficial to give them much needed tools for the future.O presente relatório da prática de ensino supervisionado (PES) é dedicado ao tema “Introducing Intercultural Awareness and Intercultural Communicative Competence to English Learners”. Esta PES foi realizada na Escola Básica de 2.º e 3.º Ciclos João Villaret, situada na zona do Infantado em Loures, com início a 17 de Novembro de 2017 até ao dia 24 de Janeiro do presente ano. A intervenção a nível contextual de escola teve a duração de nove aulas, três com a duração 45 minutos e seis aulas de 90 minutos. Neste caso, a PES foi desenvolvida dentro da disciplina de Inglês para o sétimo ano, respeitando o plano curricular, bem como as metas curriculares (Cravo et al., 2013) propostas para o mesmo ano. O relatório é composto por quatro capítulos distintos, mas todos interligados entre si. O primeiro capítulo compreende o enquadramento teórico da problemática desenvolvida em aula com base nas ideias de vários autores dentro da mesma área de investigação, como é o caso de Baker (2009, 2018) para a sensibilização intercultural e Byram (1997) para a competência comunicativa intercultural, aos quais recorro com maior frequência para desenvolver a minha investigação. Já o segundo capítulo está relacionado com a metodologia aplicada em aula, bem como as estratégias usadas para o desenvolvimento da problemática e o contexto no qual esta se insere em relação à própria unidade temática. O terceiro capítulo centra-se na apresentação da escola e da turma, para além da unidade temática “Home sweet home”, presente no manual escolar Next Move (Stannet et al., 2014) da editora Pearson e aprovado pelo Instituto Politécnico de Viseu. Para além disso, este capítulo também descreve os métodos de avaliação aplicados com a turma do 7.ºD. Finalmente, o último capítulo é constituído pelos resumos das nove aulas e as suas respectivas reflexões individuais. Conta também com a análise dos dados adquiridos através dos testes escritos, das apresentações orais finais, e procura reflectir sobre ambos os questionários a que os alunos responderam, um no início e outro no final da PES, bem como sobre as observações feitas em aula. Tendo em conta a unidade didáctica, ao nível do vocabulário, esta centrava-se nas partes da casa bem como nos objectos utilizados nesse espaço. Ainda nesta unidade, a nível gramatical, foram trabalhados o Present Continuous e os Verbs +_ing. Estes temas seriam então desenvolvidos através de uma vasta gama de actividades propostas pelo manual que compreenderiam as quatro principais capacidades a ser desenvolvidas: leitura, escrita, audição e produção oral. Contudo, parte destas actividades foram colocadas em segundo plano, pois foi dada maior relevância à ligação desta mesma unidade temática aos temas da consciencialização intercultural e à competência comunicativa intercultural, temas escolhidos como parte da problemática a ser desenvolvida durante a realização desta PES. Quanto à escolha dos temas desenvolvidos em aula, esta advém do facto da minha própria experiência enquanto aluna das escolas públicas portuguesas, bem como das fases de observação realizadas em ambos os semestres onde a PES foi inserida. Deste modo, a escolha recaiu sobre a consciencialização intercultural, uma vez que a cultura é parte estruturante no ensino e aprendizagem de uma língua estrangeira, especialmente no que toca às “culturasalvo” (Reino Unido e EUA), que são tidas pelo Ministério da Educação como as que maior destaques devem ter na sala de aula. No entanto, é preciso considerar também outras culturas além destas. Contudo, estas não são muito exploradas dentro das aulas de língua estrangeira devido a três possíveis factos: 1) a pressão feita sobre os professores no sentido de cumprirem os programas estipulados dentro dos prazos, o que leva os professores a centrarem-se mais nos aspectos linguísticos, como por exemplo vocabulário e gramática; 2) o facto de não se sentirem à vontade para desenvolver este tema; ou 3) a falta de recursos para o fazer, visto que normalmente os aspectos culturais apresentados são parte integrante dos manuais, que pouco exploram a cultura dos diferentes países, reportando-se maioritariamente a pequenos aspectos comparativos com a própria cultura portuguesa. O facto de haver uma certa ausência da consciencialização intercultural dentro da sala de aula leva a que, no fim, os alunos tenham um certo nível de competência na língua estrangeira, mas sem saber como comunicar com a mesma em ambientes interculturais. Isto pode originar falhas de comunicação vitais para a interacção entre os falantes, ou até mesmo causar graves problemas por falta de respeito e tolerância entre os vários participantes com vivências culturais completamente distintas. Estas dificuldades comunicativas podem ser facilmente evitadas desde que os professores tenham mais atenção no que respeita o desenvolvimento cultural e intercultural dos seus alunos dentro das aulas de língua estrangeira. Tal foi o objectivo desta PES e que pode ser observável nas seguintes actividades realizadas em aula. Para tentar solucionar este problema foram desenvolvidas várias atividades e experiências com a colaboração dos alunos, que as realizaram mostrando bastante interesse e motivação. A primeira actividade a notar refere-se à primeira aula em que os alunos tiveram a oportunidade de observar alguns vídeos com falantes nativos e não-nativos de inglês a residir na Europa. Nestes vídeos, os participantes apresentavam-se e contavam aspectos sobre si que achassem mais relevantes. Alguns falaram das suas vidas académicas até à data, outros deram conta de aspectos culturais dos seus países e cidades de residência, ou outras informações importantes. Esta atividade possibilitou o visionamento de um conjunto de vídeos ricos em aspectos culturais que se tornaram no primeiro contacto que os alunos tiveram em aula com pessoas de outras culturas. No seguimento da PES, os alunos fizeram parte de um projecto, o Key Pals Project, desenvolvido por mim em colaboração com duas professoras de Inglês na Espanha e com as suas turmas. Neste caso, os alunos fizeram uma troca de e-mails entre eles onde inicialmente teriam de se apresentar e também escrever sobre os seus lugares de residência. A partir daí, os alunos tiveram liberdade para discutir outros temas que lhes fossem mais apelativos, como por exemplo, jogos de computador, viagens realizadas, diferenças em termos de vida escolar, entre outros assuntos. Esta experiência foi bastante enriquecedora para os alunos, pois permitiu-lhes conhecer outras realidades culturais em primeira mão, para além de desenvolver ao máximo as suas competências comunicativas interculturais. Outra actividade proposta foi retirada directamente do manual e consistia num Real World Profile. Neste caso, a realidade de uma rapariga afegã foi apresentada aos alunos: a maneira como esta vivia e o modo como era encarada pela sociedade em que estava inserida, o que resultava no seu impedimento de ir à escola. Este perfil permitiu aos alunos ver que nem todas as crianças têm os mesmos direitos de acesso à educação e permitiu-me desenvolver uma discussão com a turma quanto à igualdade de género no acesso à escola. Apesar de ser um tema bastante difícil para alunos de sétimo ano, estes agarraram a oportunidade, tendo em conta as suas capacidades, e deram o máximo ao exprimirem as suas opiniões nesta discussão. A última actividade realizada com os alunos, considerando o tema principal desta PES, foi a realização de apresentações orais em formato PowerPoint em que os alunos tinham de se organizar em grupos de três a quatro alunos. Já com os grupos formados fez-se uma espécie de sorteio onde calhou um país diferente a cada grupo. O objectivo era o grupo tentar descobrir o máximo de informação possível que fosse relevante, e depois apresentar o próprio país aos seus colegas. Isto foi conseguido com todos os grupos a fazerem uma apresentação mais genérica de cada país e depois focando-se em temáticas como a política, religião, gastronomia e festividades relevantes dentro dos “seus” países. Estas apresentações, que estavam mais relacionadas com a consciencialização cultural, foram uma oportunidade única para os alunos descobrirem aspectos culturais de países, dos quais possuíam pouca ou nenhuma informação. O desenvolvimento destas actividades prendeu-se com o facto de ser necessário desenvolver o tema da interculturalidade e da competência comunicativa intercultural, criando assim alunos capazes de comunicarem com pessoas de outras culturas, considerando as suas diferenças culturais e tendo em conta também o respeito e tolerância necessários para garantir o sucesso dessa mesma comunicação. Já no caso da avaliação formal, que foi feita em aula, os alunos realizaram um teste escrito focado no tema da unidade didáctica “Home sweet home”. Esta decisão prendeu-se com a uma política da própria escola em que é requerido que os professores façam pelo menos dois testes escritos por período escolar. No entanto, eles também foram avaliados pelas suas apresentações orais, que fizeram parte da avaliação final do segundo período. Estas apresentações desenvolveram não só as suas capacidades interculturais, mas também as capacidades orais e de trabalho de grupo, juntamente com os PowerPoints, o que permitiu uma consolidação do conhecimento tecnológico. Como tal, achou-se por bem atribuir uma nota final aos alunos pelas suas apresentações, de forma também a beneficiá-los quanto às notas finais de período. Concluindo, é vital também referir que os temas desenvolvidos em aula trouxeram benefícios para os alunos, não só em termos de desenvolvimento académico, mas também no seu desenvolvimento pessoal enquanto cidadãos do futuro dotados de pensamento crítico e autonomia para resolverem os problemas que lhes forem propostos. É importante ter em conta que todas as actividades indicadas em aula, bem como os objectivos principais desta PES, foram conseguidos com sucesso e que os alunos beneficiaram bastante desta experiência. É possível então concluir que o desenvolvimento destas temáticas em aula teve repercussões vantajosas e que estas deveriam ser aplicadas em aulas futuras e a todos os níveis de ensino de línguas estrangeiras.Cavalheiro, Lili LopesRepositório da Universidade de LisboaLopes, Ana Patrícia Mateus, 1995-2018-09-21T17:51:42Z20182018-06-082018-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/34845TID:202193390enginfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:30:26Zoai:repositorio.ul.pt:10451/34845Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:49:28.349904Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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