A Influência da Dieta Mediterrânica na Doença de Alzheimer
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/8835 |
Resumo: | A doença de Alzheimer é caraterizada pelo declínio progressivo da função cognitiva e constitui a principal forma de demência, contribuindo possivelmente para 60-70% do total de casos. Em 2015, a OMS estimou que o número de pessoas com demência no mundo rondaria os 47 milhões de indivíduos. Em Portugal, embora nunca tenha sido feito um estudo epidemiológico da doença, a Associação Alzheimer Europe estima que no ano de 2012 havia 182 526 pessoas afetadas. Não existe, atualmente, cura ou tratamento que altere a história natural da doença. Sabe-se, contudo, que as alterações a nível cerebral associadas à doença de Alzheimer ocorrem décadas antes da sua manifestação clínica. Como tal, torna-se urgente apostar em medidas que previnam o seu aparecimento, o que passa pelo controlo dos fatores de risco modificáveis, onde a dieta tem vindo a assumir particular importância. Neste âmbito, tem sido dirigido foco crescente à dieta Mediterrânica. A dieta Mediterrânica carateriza-se pelo consumo elevado de vegetais, legumes, frutas, nozes, cereais e ácidos gordos insaturados (nomeadamente o azeite), consumo moderado a elevado de peixe, consumo baixo a moderado de lacticínios, baixo consumo de carne e, por fim, consumo regular, mas moderado, de álcool. Acredita-se que o seu impacto na doença de Alzheimer esteja relacionado com o seu potencial anti-inflamatório e antioxidante, recentemente implicados na fisiopatologia da doença. Nesta revisão, pretende-se reunir de forma sistemática evidência acerca da influência da dieta Mediterrânica na doença de Alzheimer, tanto em indivíduos saudáveis, como em doentes com défice cognitivo ligeiro, tentando compreender os mecanismos subjacentes a esta relação. |
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A Influência da Dieta Mediterrânica na Doença de AlzheimerUma revisão sistemáticaDéfice Cognitivo LigeiroDemênciaDieta MediterrânicaDoença de AlzheimerDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde::MedicinaA doença de Alzheimer é caraterizada pelo declínio progressivo da função cognitiva e constitui a principal forma de demência, contribuindo possivelmente para 60-70% do total de casos. Em 2015, a OMS estimou que o número de pessoas com demência no mundo rondaria os 47 milhões de indivíduos. Em Portugal, embora nunca tenha sido feito um estudo epidemiológico da doença, a Associação Alzheimer Europe estima que no ano de 2012 havia 182 526 pessoas afetadas. Não existe, atualmente, cura ou tratamento que altere a história natural da doença. Sabe-se, contudo, que as alterações a nível cerebral associadas à doença de Alzheimer ocorrem décadas antes da sua manifestação clínica. Como tal, torna-se urgente apostar em medidas que previnam o seu aparecimento, o que passa pelo controlo dos fatores de risco modificáveis, onde a dieta tem vindo a assumir particular importância. Neste âmbito, tem sido dirigido foco crescente à dieta Mediterrânica. A dieta Mediterrânica carateriza-se pelo consumo elevado de vegetais, legumes, frutas, nozes, cereais e ácidos gordos insaturados (nomeadamente o azeite), consumo moderado a elevado de peixe, consumo baixo a moderado de lacticínios, baixo consumo de carne e, por fim, consumo regular, mas moderado, de álcool. Acredita-se que o seu impacto na doença de Alzheimer esteja relacionado com o seu potencial anti-inflamatório e antioxidante, recentemente implicados na fisiopatologia da doença. Nesta revisão, pretende-se reunir de forma sistemática evidência acerca da influência da dieta Mediterrânica na doença de Alzheimer, tanto em indivíduos saudáveis, como em doentes com défice cognitivo ligeiro, tentando compreender os mecanismos subjacentes a esta relação.The Alzheimer’s disease is characterized by a progressive decline in the cognitive function and it is the main form of dementia, contributing for 60-70% of the total cases. In 2015, WHO estimated that around 47 million people worldwide suffered from dementia. In Portugal, although a real epidemiologic study never took place, the Alzheimer Europe Association estimates that in 2012 there were 182 526 people affected. There is currently no cure nor treatment that alters the disease’s natural history. However, it is known that the brain changes associated with Alzheimer’s disease occur decades before its clinical manifestation. As such, it is of utmost importance to reinforce measures that prevent its onset, which can be achieved through the control of the modifiable risk factors, where diet has been assuming an important role. In this matter, Mediterranean diet has been highlighted. The Mediterranean diet is characterized by high intake of vegetables, legumes, fruits, nuts, cereals and unsaturated fatty acids (mostly in the form of olive oil), moderate to high intake of fish, low to moderate intake of dairy products, low intake of meat, and regular but moderate intake of alcohol. It is believed its impact on Alzheimer’s disease to be related with its anti-inflammatory and antioxidant potential, recently implicated in the disease’s pathology. This review aims to systematically gather evidence about the influence that the Mediterranean diet has on Alzheimer’s disease, not only in healthy individuals, but also in patients with mild cognitive impairment, in an attempt to understand the mechanisms underlying this relationship.Álvarez Pérez, Francisco JoséuBibliorumGregório, Ana Rita Cagigal2020-01-28T17:01:42Z2019-06-142019-04-182019-06-14T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/8835TID:202372898porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:49:12Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/8835Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:49:05.234334Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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