Efeito duma cobertura morta na produtividade do girassol em condições de sequeiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barros, José
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Carvalho, Mário, Basch, G.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/2129
Resumo: Em dois anos agrícolas (1992/93 e 1994/95), estudou-se o efeito da manutenção duma cobertura morta (palhas de cereais) à superfície do solo na produtividade do girassol em condições de sequeiro. Este ensaio envolveu dois sistemas de mobilização do solo: mobilização tradicional (MT) e sementeira directa, sendo este último subdividido sem (SD) e com cobertura morta (SD/C). A variedade de girassol estudada foi o Florasol e a sementeira realizou-se em princípios de Fevereiro. Verificou-se interacção significativa entre anos x tratamentos, sendo a sementeira directa com cobertura morta, a que menor produção obteve no primeiro ano do ensaio (1992/93). Em 1994/95, a sementeira directa com e sem cobertura produziram praticamente o mesmo, tendo a mobilização tradicional obtido a maior produção. Na média dos anos do ensaio, a sementeira directa com cobertura morta produziu significativamente menos que qualquer um dos outros dois tratamentos, sendo a diferença na produção entre estes não significativa. A hipótese colocada para este ensaio, de que a manutenção de uma cobertura morta sobre o solo poderia aumentar a água disponível para a cultura do girassol ou a eficiência de utilização da água, não se verificou. A falta de eficácia da cobertura morta na economia de água poderá resultar do facto de durante o ciclo da cultura a ocorrência de períodos de chuva ser pequena. Parece também que a cobertura morta trará problemas de compactação do solo, principalmente em condições de maior humidade, aumentando assim a probabilidade de compactação em sementeiras mais antecipadas, que são também as mais produtivas.
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