O cúmulo da estupidez: um ensaio sobre interpretação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Rui Miguel R. Leal
Data de Publicação: 2002
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/2919
Resumo: Tese de mestrado, Teoria da literatura, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2002
id RCAP_3d3d54267df599b2de369fc421c28de0
oai_identifier_str oai:repositorio.ul.pt:10451/2919
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling O cúmulo da estupidez: um ensaio sobre interpretaçãoAnálise literáriaFilosofia literáriaTeses de mestrado - 2002Tese de mestrado, Teoria da literatura, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2002Esta tese apresenta uma análise da forma como reagimos a coisas estranhas - entre as quais se destacam textos literários. Propõe, então, que a prática da interpretação pode ser - e tem sido, com alguma frequência - descrita com um vocabulário que encontra as suas origens no associacionismo, começando com John Locke e terminando com William James; de seguida, apresenta as consequências inevitáveis de se proceder deste modo. Entre estas, podemos identificar um elemento de estranheza que se revela mais conspícuo em textos cómicos, que servirão como exemplo a partir de propostas de leitura de anedotas, diálogos e tiradas de Groucho Marx, e de uma personagem de Flann O'Brien - entre outras manifestações do engenho cómico e das reflexões que motivou em autores como Laurent Joubert, William Hazlitt, ou Arthur Koestler. Finalmente, e após ter identificado uma tendência para rirmos dos disparates dos outros, comentarei textos de Robert Musil, Walter Pitkin, E.A. Poe e H.P. Lovecraft, entre outros, e analisarei a acusação frequente de estupidez na sua relação com as formas através das quais nos revelamos e descrevemos como intérpretes. Abstract This dissertation analyses some ways of reacting to strange things - as literary texts, for instance. It starts by proposing that the act of interpretation can and has been often described with a vocabulary that has its origins in associationism, starting with John Locke and ending with William James; it then proceeds by showing the inevitable consequences of doing so. Amongst those, there's an element of strangeness that becomes more conspicuous in comic texts, and these will serve as an example through the reading of jokes, Groucho Marx's one-liners and dialogues, a character from Flann O'Brien's The Third Policeman, among other manifestations of wit and humour - and including those authors that thought about it, as Laurent Joubert, William Hazlitt, or Arthur Koestler. Finally, after identifying a tendency to laugh at other people's foolishness, I'll be reading texts by Robert Musil, Walter Pitkin, E.A.Poe, and H.P.Lovecraft, among others, and analysing the frequent charge of stupidity in its relation to the ways through which we reveal and describe ourselves as interpreters.Tamen, Miguel,1960-Repositório da Universidade de LisboaLopes, Rui Miguel R. Leal2011-03-30T14:16:41Z20022002-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/2919porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T15:43:24Zoai:repositorio.ul.pt:10451/2919Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:29:06.759229Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv O cúmulo da estupidez: um ensaio sobre interpretação
title O cúmulo da estupidez: um ensaio sobre interpretação
spellingShingle O cúmulo da estupidez: um ensaio sobre interpretação
Lopes, Rui Miguel R. Leal
Análise literária
Filosofia literária
Teses de mestrado - 2002
title_short O cúmulo da estupidez: um ensaio sobre interpretação
title_full O cúmulo da estupidez: um ensaio sobre interpretação
title_fullStr O cúmulo da estupidez: um ensaio sobre interpretação
title_full_unstemmed O cúmulo da estupidez: um ensaio sobre interpretação
title_sort O cúmulo da estupidez: um ensaio sobre interpretação
author Lopes, Rui Miguel R. Leal
author_facet Lopes, Rui Miguel R. Leal
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Tamen, Miguel,1960-
Repositório da Universidade de Lisboa
dc.contributor.author.fl_str_mv Lopes, Rui Miguel R. Leal
dc.subject.por.fl_str_mv Análise literária
Filosofia literária
Teses de mestrado - 2002
topic Análise literária
Filosofia literária
Teses de mestrado - 2002
description Tese de mestrado, Teoria da literatura, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2002
publishDate 2002
dc.date.none.fl_str_mv 2002
2002-01-01T00:00:00Z
2011-03-30T14:16:41Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10451/2919
url http://hdl.handle.net/10451/2919
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799134175596380160