Movimentos sociais e a construção do discurso mediático sobre a infância no Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/22719 |
Resumo: | As temáticas ligadas à infância e à adolescência têm conseguido um espaço crescente nos media noticiosos brasileiros. A atenção da imprensa a temas como trabalho infantil, exploração sexual de crianças e adolescentes, educação, entre outros, deve-se principalmente à mobilização da sociedade civil organizada em torno destas questões. Desde a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente, em 1990, os discursos sobre os direitos infanto-juvenis estão a ganhar contornos de reivindicação política, amparados legalmente, ultrapassando o cariz filantrópico. Os actores sociais que contribuíram para essa mudança trabalham principalmente em organizações não-governamentais e têm percebido que é preciso transformar a causa num tema claro e de legitimidade socialmente reconhecida. Nesse sentido, os media são considerados elementos fundamentais. Reconhecemos a desigualdade de acesso aos media e seus interesses políticos e económicos, mas também o poder dos movimentos sociais organizados, que conseguem interferir na produção do discurso mediático e consequentemente influenciar a construção da agenda política. |
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