Bem-estar subjectivo e percepção da saúde: Quem se sente bem, tem saúde quem tem saúde, sente-se bem

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Maria Leonor Nunes Alves
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.12/4134
Resumo: Realizou-se um estudo observacional-descritivo transversal com o objectivo de avaliar a relação entre o Bem-Estar Subjectivo e a Saúde, com uma amostra não probabilística, recolhida com efeito de ‘bola de neve’, através de questionários de auto-preenchimento, junto de 264 participantes adultos. Foram utilizados seis instrumentos ainda em processo de validação para a população portuguesa: escala de Satisfação com a Vida (Bertoquini, 2005), escalas de Afecto Positivo e de Afecto Negativo (PANAS) (Bertoquini, 2005) que constituem a avaliação do Bem- Estar Subjectivo; Questionário de Saúde Geral (GHQ 28) (Pais Ribeiro & Antunes, 2003); Escala Visual Análoga (EVA); e Questionário Socio-Demográfico. Todos revelaram bons valores de fidelidade e aplicabilidade transcultural. Os resultados mostram que a relação entre o Bem-Estar Subjectivo e a Saúde é positiva. Os indivíduos com mais Bem-Estar Subjectivo, mais satisfeitos com a vida e com mais afecto positivo, percepcionam-se como mais saudáveis. Contrariamente, os indivíduos que têm mais afecto negativo sentem-se mais doentes. As mulheres percepcionam-se como menos saudáveis que os homens, manifestando queixas somáticas. Os participantes mais satisfeitos com a vida são os que têm um grau académico superior, um nível hierárquico superior e ainda os que são casados. Os resultados revelam que a amostra é saudável e que tem um Bem-Estar Subjectivo de moderado a elevado. Este estudo pode ser útil na actividade regular dos psicólogos no âmbito da saúde, pois pode contribuir para a identificação de factores críticos que intervêm na qualidade de vida dos pacientes.
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