Reações infusionais: Relatos da experiência de um hospital de dia de oncologia.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ponte,Sandra
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Cabral,Carla Santos, Cavaco,Patrícia, Matos,Leonor Vasconcelos de, Fernandes,Leonor
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-69142021000100038
Resumo: Resumo A administração de fármacos antineoplásicos pode gerar reações de hipersensibilidade imediatas em Hospital de Dia de Oncologia. A incidência e a gravidade são difíceis de prever e os sinais e sintomas variam, podendo ir de reações cutâneas eritematosas a reações anafiláticas graves, com risco letal. A prevenção é fundamental para reduzir a prevalência e a gravidade destes eventos e o reconhecimento precoce é um elemento chave na resolução do quadro. Definimos como objetivos do presente estudo: revisão das reações infusionais na nossa instituição, particularmente, sua gravidade, incidência, fármacos envolvidos, reações subsequentes, tipo de pré e pós-medicação administradas. Definimos ainda uma sub-análise para identificação de preditores para reações subsequentes. Estudo observacional, retrospetivo e unicêntrico, de análise das notificações de reações infusionais ao longo de três anos. Foram colhidos dados demográficos e relativos à situação de reacção infusional. A análise dos dados foi realizada por meio de estatística descritiva, teste t, teste exato de Fisher e regressão logística, usando o software StataIC 15.1 (StataCorp LLC). A revisão da história patológica e alérgica do doente, a monitorização da adesão medicamentosa da pré-medicação, a reconciliação terapêutica e vigilância de sinais vitais são essenciais na avaliação inicial pré-infusional aos tratamentos antineoplásicos. No nosso estudo, a prevalência de reações infusionais aos taxanos e platinas está alinhada com relatos anteriores da literatura. Revisões institucionais sobre eventos adversos são cruciais para melhorar as práticas atuais e desenvolver protocolos de atuação mais eficientes.
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