O pecado : realidade objetiva e subjetiva da fragilidade humana : proposta para uma pastoral do perdão baseada na reconciliação e penitência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Manuel António da
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/28431
Resumo: A pastoral da penitência que reconcilia o homem consigo mesmo, com os outros e com Deus é o mote e finalidade que nos propomos atingir. Propomos para o homem mais razões de viver confiante por ser a menina dos olhos do seu Criador. 'Deus criou o homem à Sua Imagem e semelhança' (Cf. Gn 1, 26- 27a). O ser humano é projeto divino inserido num meio social, e não uma ilha, isolada. E é, com as demais criaturas, que o homem é capaz de salvar-se ou pecar; isto é, viver ou morrer, de acordo com a sua conduta e fragilidade natural da sua condição. Basta ao homem saber viver e conviver para que o seu destino seja a sua origem, Deus. A vida do ser humano é um dom e um processo consumado num corpo animado pelo Espírito, e complexo: conhece-se, desconhece-se e procura conhecer-se, enquanto por um lado é conhecido por outrem; este é, o homem! O nosso objetivo é a importância do homem como o centro, fonte e ponto culminante dos valores, mesmo na sua natural limitação. O homem é a medida de todas as coisas e, por conseguinte, capaz de superar-se até atingir a Deus, na eternidade. Ninguém é vencido, se não por ele mesmo; nem o pecado, nem as potestades ou coisa alguma, seriam capazes de o derrubar! Basta o querer que é poder. Pecar é humano, mas é desumano permanecer no pecado. Cabe ao homem reconhecer a sua fraqueza e confiá-la à Deus por intermédio do sacerdote, o único médico das doenças espirituais, para obter o perdão misericordioso de Deus e a salvação. Deus deu ao homem uma capacidade de transcender, até atingir a eternidade. O querer é a força de vontade interna catalisada pelo Espírito que torna o coração do homem contrito e o motiva ao propósito do arrependimento, do qual recebe a absolvição e o perdão dos pecados com a bênção do Sacerdote, o médico da Igreja, o ungido por de Cristo.
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