Conhecimento, crenças e condutas acerca da sífilis por profissionais da área materno-infantil
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , |
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Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862023000200738 |
Resumo: | Resumo A sífilis tem se mostrado um relevante indicador da qualidade da assistência em saúde, em especial do atendimento pré-natal, tendo em vista seu caráter de disseminação transplacentária. O objetivo deste artigo é identificar o conhecimento, as crenças e as condutas dos profissionais que prestam assistência direta às crianças diagnosticadas com sífilis congênita e as suas mães. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, desenvolvida em um hospital e em dez unidades de Estratégia de Saúde da Família, localizados no sul do Brasil. Participaram do estudo 40 profissionais de saúde, dentre enfermeiros, médicos, técnicos e auxiliares de enfermagem. A coleta deu-se através de entrevistas semiestruturadas, analisadas por análise textual discursiva. Os resultados foram divididos em quatro categorias, as quais evidenciaram a sífilis como um problema de saúde pública, principalmente devido à falta de informações e de sensibilização acerca da temática. Os profissionais apontaram como dificuldade o manejo das parcerias sexuais. Ainda, verificou-se julgamentos e crenças incutidos na prática profissional, além de erros e acertos no atendimento, como quanto aos aspectos relacionados a notificação compulsória, testagem, tratamento e atendimento para além do pré-natal, tornando possível a identificação das principais potencialidades e fragilidades dos profissionais. Acredita-se que as intervenções baseadas no levantamento das necessidades, no direcionamento de recursos, nas ações de educação em saúde e na efetivação de políticas públicas, considerando as especificidades de cada serviço, podem ajudar a amenizar essa problemática. |
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