Agilidade avaliada em mudança de direção em jovens tenistas de sub12

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gouveia, Luís Octávio dos Santos
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/31132
Resumo: O presente estudo propôs-se analisar o desempenho da agilidade com mudanças de direção em tenistas sub12. Para tal, esta investigação analisou: as diferenças de desempenho da agilidade com mudanças de direção em atletas sub12 de elite, de nível intermédio e principiantes; a relação entre o ranking e o desempenho da agilidade com mudanças de direção e a relevância da agilidade com mudanças de direção no processo formativo dos tenistas no escalão estudado. Participaram 78 tenistas do sexo masculino (idade: 11,22±1,41; massa corporal: 40,6±1,48 kg; estatura: 1,48±0,08 m), com rankings nacionais e sem ranking. Recorreu-se ao coeficiente de correlação de Pearson (r) e ao teste inferencial ANOVA One-way, ambos para um nível de significância de 5%. Não se confirmando o pressuposto da homogeneidade usou-se o teste post hoc de Games-Howell. Todos os participantes no estudo realizaram 3 ensaios no teste Spider drill e o seu nível de desempenho foi medido com o recurso ao sistema integrado Witty da marca Microgate (Mahopac, NY, USA), composto por uma consola Wireless Training Timer (recetor e armazenador dos dados coletados), uma fotocélula e um espelho refletor fixados a dois tripés com 1m de altura. Os resultados, indicam associação entre ranking e melhor nível de desempenho no teste apresentou uma intensidade alta, linear e positiva (r = 0.649), ou seja, um melhor ranking corresponde a uma melhor performance no referido teste. O desempenho nas mudanças de direção foi estatisticamente diferente entre os três grupos de jogadores, com uma dimensão de efeito média [F(2,21; 2,25; 2-26)=30,382, p-value=0.000, η2=0.448, π=1.0]. Os testes post-hoc revelaram a existência de diferenças estatísticas entre os três grupos, ou seja, os jogadores de elite foram mais rápidos do que os jogadores dos grupos intermédio (p-value=0,002) e principiantes (p-value=0,000), ao passo que os jogadores de nível intermédio foram mais velozes que os jogadores principiantes (p-value=0,005). Diante destes resultados, conclui-se que: A agilidade com mudanças de direção influencia a performance dos tenistas sub12; existe uma relação positiva e linear entre o ranking e a agilidade envolvendo mudanças de direção, ou seja, os jogadores de sub12 com melhor performance desportiva apresentam um melhor desempenho na agilidade com mudanças de direção. Assim, perspetiva-se que a agilidade com mudanças de direção pode ser um fator preditor do sucesso desportivo em jogadores de sub12.
id RCAP_3e27dfafdc02e510ef0d7c111d19178b
oai_identifier_str oai:comum.rcaap.pt:10400.26/31132
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Agilidade avaliada em mudança de direção em jovens tenistas de sub12Agilidade com Mudança de DireçãoTeste Spider DrillTénisO presente estudo propôs-se analisar o desempenho da agilidade com mudanças de direção em tenistas sub12. Para tal, esta investigação analisou: as diferenças de desempenho da agilidade com mudanças de direção em atletas sub12 de elite, de nível intermédio e principiantes; a relação entre o ranking e o desempenho da agilidade com mudanças de direção e a relevância da agilidade com mudanças de direção no processo formativo dos tenistas no escalão estudado. Participaram 78 tenistas do sexo masculino (idade: 11,22±1,41; massa corporal: 40,6±1,48 kg; estatura: 1,48±0,08 m), com rankings nacionais e sem ranking. Recorreu-se ao coeficiente de correlação de Pearson (r) e ao teste inferencial ANOVA One-way, ambos para um nível de significância de 5%. Não se confirmando o pressuposto da homogeneidade usou-se o teste post hoc de Games-Howell. Todos os participantes no estudo realizaram 3 ensaios no teste Spider drill e o seu nível de desempenho foi medido com o recurso ao sistema integrado Witty da marca Microgate (Mahopac, NY, USA), composto por uma consola Wireless Training Timer (recetor e armazenador dos dados coletados), uma fotocélula e um espelho refletor fixados a dois tripés com 1m de altura. Os resultados, indicam associação entre ranking e melhor nível de desempenho no teste apresentou uma intensidade alta, linear e positiva (r = 0.649), ou seja, um melhor ranking corresponde a uma melhor performance no referido teste. O desempenho nas mudanças de direção foi estatisticamente diferente entre os três grupos de jogadores, com uma dimensão de efeito média [F(2,21; 2,25; 2-26)=30,382, p-value=0.000, η2=0.448, π=1.0]. Os testes post-hoc revelaram a existência de diferenças estatísticas entre os três grupos, ou seja, os jogadores de elite foram mais rápidos do que os jogadores dos grupos intermédio (p-value=0,002) e principiantes (p-value=0,000), ao passo que os jogadores de nível intermédio foram mais velozes que os jogadores principiantes (p-value=0,005). Diante destes resultados, conclui-se que: A agilidade com mudanças de direção influencia a performance dos tenistas sub12; existe uma relação positiva e linear entre o ranking e a agilidade envolvendo mudanças de direção, ou seja, os jogadores de sub12 com melhor performance desportiva apresentam um melhor desempenho na agilidade com mudanças de direção. Assim, perspetiva-se que a agilidade com mudanças de direção pode ser um fator preditor do sucesso desportivo em jogadores de sub12.Mendes, Pedro Cabral, 1971-Repositório ComumGouveia, Luís Octávio dos Santos2020-01-30T11:58:16Z2019-01-01T00:00:00Z2019-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/31132202382745porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-05T15:40:52Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/31132Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:16:40.848965Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Agilidade avaliada em mudança de direção em jovens tenistas de sub12
title Agilidade avaliada em mudança de direção em jovens tenistas de sub12
spellingShingle Agilidade avaliada em mudança de direção em jovens tenistas de sub12
Gouveia, Luís Octávio dos Santos
Agilidade com Mudança de Direção
Teste Spider Drill
Ténis
title_short Agilidade avaliada em mudança de direção em jovens tenistas de sub12
title_full Agilidade avaliada em mudança de direção em jovens tenistas de sub12
title_fullStr Agilidade avaliada em mudança de direção em jovens tenistas de sub12
title_full_unstemmed Agilidade avaliada em mudança de direção em jovens tenistas de sub12
title_sort Agilidade avaliada em mudança de direção em jovens tenistas de sub12
author Gouveia, Luís Octávio dos Santos
author_facet Gouveia, Luís Octávio dos Santos
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Mendes, Pedro Cabral, 1971-
Repositório Comum
dc.contributor.author.fl_str_mv Gouveia, Luís Octávio dos Santos
dc.subject.por.fl_str_mv Agilidade com Mudança de Direção
Teste Spider Drill
Ténis
topic Agilidade com Mudança de Direção
Teste Spider Drill
Ténis
description O presente estudo propôs-se analisar o desempenho da agilidade com mudanças de direção em tenistas sub12. Para tal, esta investigação analisou: as diferenças de desempenho da agilidade com mudanças de direção em atletas sub12 de elite, de nível intermédio e principiantes; a relação entre o ranking e o desempenho da agilidade com mudanças de direção e a relevância da agilidade com mudanças de direção no processo formativo dos tenistas no escalão estudado. Participaram 78 tenistas do sexo masculino (idade: 11,22±1,41; massa corporal: 40,6±1,48 kg; estatura: 1,48±0,08 m), com rankings nacionais e sem ranking. Recorreu-se ao coeficiente de correlação de Pearson (r) e ao teste inferencial ANOVA One-way, ambos para um nível de significância de 5%. Não se confirmando o pressuposto da homogeneidade usou-se o teste post hoc de Games-Howell. Todos os participantes no estudo realizaram 3 ensaios no teste Spider drill e o seu nível de desempenho foi medido com o recurso ao sistema integrado Witty da marca Microgate (Mahopac, NY, USA), composto por uma consola Wireless Training Timer (recetor e armazenador dos dados coletados), uma fotocélula e um espelho refletor fixados a dois tripés com 1m de altura. Os resultados, indicam associação entre ranking e melhor nível de desempenho no teste apresentou uma intensidade alta, linear e positiva (r = 0.649), ou seja, um melhor ranking corresponde a uma melhor performance no referido teste. O desempenho nas mudanças de direção foi estatisticamente diferente entre os três grupos de jogadores, com uma dimensão de efeito média [F(2,21; 2,25; 2-26)=30,382, p-value=0.000, η2=0.448, π=1.0]. Os testes post-hoc revelaram a existência de diferenças estatísticas entre os três grupos, ou seja, os jogadores de elite foram mais rápidos do que os jogadores dos grupos intermédio (p-value=0,002) e principiantes (p-value=0,000), ao passo que os jogadores de nível intermédio foram mais velozes que os jogadores principiantes (p-value=0,005). Diante destes resultados, conclui-se que: A agilidade com mudanças de direção influencia a performance dos tenistas sub12; existe uma relação positiva e linear entre o ranking e a agilidade envolvendo mudanças de direção, ou seja, os jogadores de sub12 com melhor performance desportiva apresentam um melhor desempenho na agilidade com mudanças de direção. Assim, perspetiva-se que a agilidade com mudanças de direção pode ser um fator preditor do sucesso desportivo em jogadores de sub12.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-01-01T00:00:00Z
2019-01-01T00:00:00Z
2020-01-30T11:58:16Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.26/31132
202382745
url http://hdl.handle.net/10400.26/31132
identifier_str_mv 202382745
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799130030203207680