Atividade física: um complemento a considerar no tratamento da depressão
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/1158 |
Resumo: | Introdução: A Depressão é uma psicopatologia multifatorial, incapacitante e com elevados custos económicos e emocionais, cuja etiologia ainda não está totalmente esclarecida. A sua incidência tem aumentado ao longo das últimas décadas e apesar das estratégias utilizadas no seu tratamento, nomeadamente a farmacoterapia e a psicoterapia, as recaídas são elevadas e as taxas de remissão são baixas. Com o intuito de contrariar este cenário, muito se tem pesquisado na tentativa de esclarecer a sua patofisiologia e de aprimorar o seu tratamento. Recentemente, vários estudos têm demonstrado uma relação inversa entre atividade física e depressão sugerindo que a aplicação de programas de exercício físico pode contribuir significativamente para a diminuição dos sintomas depressivos. Objetivo: Rever de forma sistemática a relação da atividade física com a depressão. Metodologia: Para a elaboração desta revisão foram analisados artigos indexados na base de dados PubMed, assim como livros e estudos publicados em revistas científicas. Resultados: A inclusão de programas de exercício físico nas intervenções terapêuticas da depressão contribuiu para a diminuição dos sintomas depressivos e para a prevenção de recaídas. Contudo, as doses mais eficazes a prescrever, ainda não foram consistentemente determinadas. Conclusões: As evidências sugerem uma relação bidirecional entre atividade física e depressão. Neste sentido, a motivação dos indivíduos para a prática regular de exercício, integrando-a como um hábito de vida, é, à luz do presente estudo, encarada como uma estratégia que contribui para a reversão da atual sociedade deprimida. |
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Atividade física: um complemento a considerar no tratamento da depressãoDepressãoDepressão - TratamentoDepressão - Actividade físicaTranstorno depressivoIntrodução: A Depressão é uma psicopatologia multifatorial, incapacitante e com elevados custos económicos e emocionais, cuja etiologia ainda não está totalmente esclarecida. A sua incidência tem aumentado ao longo das últimas décadas e apesar das estratégias utilizadas no seu tratamento, nomeadamente a farmacoterapia e a psicoterapia, as recaídas são elevadas e as taxas de remissão são baixas. Com o intuito de contrariar este cenário, muito se tem pesquisado na tentativa de esclarecer a sua patofisiologia e de aprimorar o seu tratamento. Recentemente, vários estudos têm demonstrado uma relação inversa entre atividade física e depressão sugerindo que a aplicação de programas de exercício físico pode contribuir significativamente para a diminuição dos sintomas depressivos. Objetivo: Rever de forma sistemática a relação da atividade física com a depressão. Metodologia: Para a elaboração desta revisão foram analisados artigos indexados na base de dados PubMed, assim como livros e estudos publicados em revistas científicas. Resultados: A inclusão de programas de exercício físico nas intervenções terapêuticas da depressão contribuiu para a diminuição dos sintomas depressivos e para a prevenção de recaídas. Contudo, as doses mais eficazes a prescrever, ainda não foram consistentemente determinadas. Conclusões: As evidências sugerem uma relação bidirecional entre atividade física e depressão. Neste sentido, a motivação dos indivíduos para a prática regular de exercício, integrando-a como um hábito de vida, é, à luz do presente estudo, encarada como uma estratégia que contribui para a reversão da atual sociedade deprimida.Introduction: Depression is a disabling multifactorial psychopathology with high economic and emotional costs, whose etiology is not yet fully understood. Its incidence has been increasing over recent decades and despite various strategies used in its treatment, including pharmacotherapy and psychotherapy, the relapses are high and remission rates are low. To contradict this scenario, much has been studied in an attempt to clarify its pathophysiology and to improve its treatment. Recently, several studies have shown an inverse relationship between physical activity and depression, suggesting that the application of exercise programs can contribute significantly to the reduction of depressive symptoms. Objective: Review systematically the relationship between physical activity and depression. Methodology: For the development of this review, articles indexed in the PubMed database were analyzed as well as books and studies published in scientific journals. Results: The inclusion of exercise programs in therapeutic interventions for depression contributed to the reduction of depressive symptoms and to the prevention of relapse. However, the most effective doses to prescribe have not been consistently determined yet. Conclusions: The evidences suggest a bi-directional relationship between physical activity and depression. In this sense, the motivation of individuals to regular exercise, integrating it as a way of live, is seen, in our point of view, as a strategy that contributes to the reversion of the current depressed society.Universidade da Beira InteriorBarata, José Luís Ribeiro ThemudoLeitão, Carlos Manuel de Moura MartinsuBibliorumReis, Joana Sofia Mesquita da Silva2013-05-16T09:15:22Z2012-052012-05-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/1158porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:36:40Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/1158Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:43:04.246583Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Introdução: A Depressão é uma psicopatologia multifatorial, incapacitante e com elevados custos económicos e emocionais, cuja etiologia ainda não está totalmente esclarecida. A sua incidência tem aumentado ao longo das últimas décadas e apesar das estratégias utilizadas no seu tratamento, nomeadamente a farmacoterapia e a psicoterapia, as recaídas são elevadas e as taxas de remissão são baixas. Com o intuito de contrariar este cenário, muito se tem pesquisado na tentativa de esclarecer a sua patofisiologia e de aprimorar o seu tratamento. Recentemente, vários estudos têm demonstrado uma relação inversa entre atividade física e depressão sugerindo que a aplicação de programas de exercício físico pode contribuir significativamente para a diminuição dos sintomas depressivos. Objetivo: Rever de forma sistemática a relação da atividade física com a depressão. Metodologia: Para a elaboração desta revisão foram analisados artigos indexados na base de dados PubMed, assim como livros e estudos publicados em revistas científicas. Resultados: A inclusão de programas de exercício físico nas intervenções terapêuticas da depressão contribuiu para a diminuição dos sintomas depressivos e para a prevenção de recaídas. Contudo, as doses mais eficazes a prescrever, ainda não foram consistentemente determinadas. Conclusões: As evidências sugerem uma relação bidirecional entre atividade física e depressão. Neste sentido, a motivação dos indivíduos para a prática regular de exercício, integrando-a como um hábito de vida, é, à luz do presente estudo, encarada como uma estratégia que contribui para a reversão da atual sociedade deprimida. |
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