Freud, Jung e a religião : embates e diálogos entre ciência e religião nos clássicos da psicanálise

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Marcel Henrique
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Groppo, Luís António
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/5160
Resumo: O artigo analisa o debate ciência e religião no interior da psicanálise, destacando algumas obras de Freud e Jung, grandes clássicos do pensamento psicanalítico. A investigação que deu origem ao texto tinha como objetivo o estudo da história deste debate no início da psicanálise, ponderando sobre as teorias dos dois citados estudiosos. A pesquisa se fundamentou em um levantamento bibliográfico das obras de Freud e Jung, bem como de comentadores, como Peter Gay e Michael Palmer. Destaca-se a relação entre a concepção sobre a religião de cada autor, Freud e Jung, com suas histórias de vida e experiências na comunidade científica anteriores à psicanálise. Freud, apesar de sua família, que cultivava algumas tradições culturais judaicas, trouxe à psicanálise sua formação universitária em tempos de cientificismo avesso à religião. Jung, cujo pai era pastor protestante, foi muito marcado por experiências algo místicas de alguns de seus pacientes. A teoria do Complexo de édipo de Freud explica sua concepção de religião como momento menor da humanização, como expõe em«totem e tabu». Jung constrói sua teoria da individuação e do inconsciente coletivo,considerando a religiosidade e seu simbolismo como possíveis caminhos para a evolução dos sujeitos.
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